DA REDAÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar do atual apoio à Marta Suplicy, o deputado federal formado em direito, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), 58, chegou a criticar sua administração, em 2001, dizendo que a prefeita era "boa garota-propaganda", mas que "o produto" estava "ruim", depois de balanço de 90 dias de gestão.
O deputado foi contra a tributação dos inativos, medida de interesse do governo Lula, e chegou a ser substituído da comissão que analisava a reforma. Bateu boca com o ministro José Dirceu, que lutava pela reforma e criticou Lula, dizendo que "a pior coisa é peão quando vira patrão".
Faria de Sá ficou conhecido como "gerentão" pela maneira como conduziu a secretaria de Governo da gestão Celso Pitta em seu último ano, de 15 de junho de 2000 a 3 de janeiro de 2001.
O apelido ficou ainda mais explícito em 2000, quando por 19 dias agiu como se fosse o prefeito, durante o afastamento de Pitta do Palácio das Indústrias, mesmo com o vice-prefeito Régis de Oliveira no comando. À época, declarou: "Eu vim para ser o gerente da cidade ou, então, um técnico do time do Pitta".
Diante da ameaça de impeachment enfrentado por Pitta, disse que o então prefeito "negro decente, honrado, deve ter na sua alma algo de escravo".
No PTB desde 2001, já esteve no o PJ (88-89), o PRN (89-91),o PPR (93-95), e o PPB (95-01), PTB (2001). Este ano, foi pré-candidato à prefeitura de São Paulo, mas o PTB se coligou com PT.


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