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OUTRO LADO
Acusados negam irregularidades na distribuição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em férias, na última quinta-feira o funcionário Flávio Bulcão Carvalho disse à Folha desconhecer qualquer irregularidade e afirmou que a distribuição de processos que começam
a tramitar pelo tribunal é feita
pelos presidentes do órgão.
A juíza Maria Aparecida
Pellegrina, que presidiu o Tribunal Regional do Trabalho de
São Paulo de 2002 a 2004, nega
veementemente a acusação de
irregularidade na distribuição
de processos feita por um servidor do tribunal cujo nome é
mantido em sigilo. A investigação sobre eventual participação de juízes nas fraudes é investigada desde setembro pelo
procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza,
por conta do foro especial a que
têm direito os magistrados.
Apesar das citações de irregularidades baseadas no depoimento colhido do servidor, os
procuradores da República José Roberto Pimenta Oliveira,
Luciana da Costa Pinto e Suzana Lima de Oliveira não têm informações indicando que a juíza Maria Aparecida Pellegrina
ou o diretor Flávio Bulcão Carvalho tenham obtido algum tipo de benefício com as irregularidades na distribuição de
processos no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
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