São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 2005

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OUTRO LADO

Acusados negam irregularidades na distribuição

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em férias, na última quinta-feira o funcionário Flávio Bulcão Carvalho disse à Folha desconhecer qualquer irregularidade e afirmou que a distribuição de processos que começam a tramitar pelo tribunal é feita pelos presidentes do órgão.
A juíza Maria Aparecida Pellegrina, que presidiu o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo de 2002 a 2004, nega veementemente a acusação de irregularidade na distribuição de processos feita por um servidor do tribunal cujo nome é mantido em sigilo. A investigação sobre eventual participação de juízes nas fraudes é investigada desde setembro pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, por conta do foro especial a que têm direito os magistrados.
Apesar das citações de irregularidades baseadas no depoimento colhido do servidor, os procuradores da República José Roberto Pimenta Oliveira, Luciana da Costa Pinto e Suzana Lima de Oliveira não têm informações indicando que a juíza Maria Aparecida Pellegrina ou o diretor Flávio Bulcão Carvalho tenham obtido algum tipo de benefício com as irregularidades na distribuição de processos no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.


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