São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 2006

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Para presidente da Vale, crítica de Lula à privatização é "partidária"

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, revelou uma "posição partidária e ideológica" ao afirmar que não teria privatizado a ex-estatal. A empresa foi desestatizada em 1997.
A campanha de Lula tem associado com freqüência o rival Geraldo Alckmin (PSDB) à retomada das privatizações, interrompidas no atual governo.
Segundo Agnelli, a Vale, o país e a sociedade só ganharam com a privatização. "A empresa jamais estaria na posição que está hoje se fosse estatal", disse.
O executivo ressaltou que a empresa "multiplicou pelo menos por três vezes" a produção de suas principais áreas (minério de ferro, bauxita e alumínio) depois da privatização.
Segundo Agnelli, a privatização possibilitou a desoneração do orçamento do governo. "O Tesouro nunca mais teve de injetar dinheiro na Vale."


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