São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 2006 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Anônimos e supostos
Após alguns dias de descanso, o "Jornal Nacional" voltou ontem ao caso do dossiê com a revista "Veja" -e um encontro que Freud Godoy "teria tido" com Gedimar Passos, segundo "um relato anônimo de três supostos delegados da Polícia Federal".
O blog de Fernando Rodrigues no UOL acompanha a campanha que "pega fogo na web". Lula até postou mensagem de agradecimento no YouTube aos "companheiros que navegam no Orkut", pelas páginas. Mas é só a parte curiosa do "fogo". O blog registra -e esta coluna confirma- que "nunca recebeu tantos e-mails das correntes lulista e alckmista". A violência é crescente, com as duas famílias como alvo dos spams. Alguns trazem vírus. A novidade do dia, ontem, era sexo. AVALANCHE DE LAMA
Não é só no Brasil que a campanha carrega nas tintas. Os blogs de política do "New York Times", sob o título "Avalanche de lama", e do britânico "Guardian" falavam ontem dos comerciais "negativos" nos EUA. No caso da Carolina do Norte, os ataques são tão virulentos que o jornal local "Hendersonville Times-News" publicou o editorial "Por favor, livre-nos da lama". Um dos marqueteiros argumenta que "não se combate propaganda negativa com positiva, é impossível". TV GOOGLE, NÃO O "Wall Street Journal" noticia que as "titãs de mídia" News Corp. (Fox), General Electric (NBC) e Viacom (MTV) contrataram os mesmos advogados para eventualmente processar o YouTube, agora da Google, por reproduzir programação sem autorização. Os advogados calculam a multa em US$ 150 mil por vídeo postado. CBS ON-LINE O YouTube vem buscando acordos com as "titãs" -o que também parece ser o desejo, na verdade, de vários deles. Já fechou com a CBS. E esta, segundo o site do "WSJ", ontem, chegou a um acordo com o Yahoo, concorrente da Google. Entre outros, já estão on-line séries como "CSI" e telejornais como "Evening News", o modelo do "JN". "POR QUÊ?" O venezuelano Hugo Chávez perdeu 9 de 10 votações, ontem na eleição do Conselho de Segurança da ONU, e a decisão ficou para hoje. Ainda assim, ele é tema (e alvo) por todo lado nos EUA -que defendem a Guatemala na vaga. No "Washington Post" e nos editoriais do "WSJ", sobra incredulidade com o apoio de Brasil e Argentina ao antiamericano incendiário, sob títulos como "Por que os democratas latino-americanos o apóiam?", no "WP". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Frase Índice |
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