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Cai desmatamento no Amazonas, diz Ibama
Índice de derrubada de floresta primária era de 1.558,16 km2 em 2003 e passou para 479 km2 em 2008
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O índice de desmatamento
em floresta primária no Amazonas foi reduzido de 1.558,16
km2 em 2003 para 479 km2 neste ano, anunciou ontem o Ibama (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), com base em estimativas feitas pelo
Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais).
Em Lábrea, o único dos 62
municípios do Amazonas incluído na lista dos 36 campeões
de desmates na Amazônia, a
marca de 471,91 km2 de floresta
derrubada em 2003 caiu para
54,16 km2 neste ano.
Os números são do Prodes
(Projeto de Monitoramento do
Desflorestamento na Amazônia Legal), do Inpe.
O gerente-executivo do instituto no Amazonas, Henrique
Pereira, credita a queda nos índices de desmatamento à política federal de combate à exploração ilegal de madeira e
também à criação de unidades
de conservação como as reservas extrativistas do Médio Xingu e Ituxi e o parque nacional
do Mapinguari, que eram alvo
da ação tanto de madeireiros
como de grileiros.
"O trabalho que decorre dessas ações tem dado um sinal
muito claro à sociedade amazonense de que o desmatamento ilegal no Amazonas é um crime que não compensa economicamente", disse Pereira.
Nas ações de campo, o Ibama
no Amazonas também executou operações que resultaram
em multas totais de R$ 382,1
milhões neste ano.
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