São Paulo, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Apostas eleitorais

O americano Pimco, maior fundo mundial, dirigido por Mohamed El-Erian, "obteve seu melhor ano nos emergentes em 2002, quando apostou em títulos brasileiros antes da eleição", destaca a Bloomberg. "Oito anos depois, usa tática semelhante e aposta que o vencedor em outubro", seja Dilma Rousseff ou José Serra, "manterá o êxito do presidente Lula em orquestrar crescimento com contenção do deficit". Também o Asset Management, de Mark Mobius, que em 2002 jogou contra e chegou a falar em moratória, agora acompanha o Pimco. Mobius "aposta em vitória de Rousseff" e prevê "mais do mesmo".
Já o "Financial Times" ouviu do banco Mellon que a Bolsa no "Brasil dá sinais de fadiga".



DISFUNCIONAL

Na manchete do "New York Times", ontem, "Trava partidária em Washington alimenta medo de crise da dívida". Polarizado, o Congresso "disfuncional" não consegue fechar acordos para "controlar uma dívida nacional que alcança alturas perigosas". Citando pesquisa "NYT"/CBS, alerta que "o fracasso dos políticos em reduzir os deficits reflete a oposição dos eleitores aos passos necessários", como cortes nos orçamento de saúde e defesa.

DEIXANDO O DÓLAR
O "China Daily" abriu sua reportagem sobre os títulos do Tesouro americano dizendo que "A China reduziu seus papéis da dívida dos EUA, deixando o Japão como maior detentor". Este e o Reino Unido, terceiro, elevaram as compras. O Brasil, quarto, pouco alterou o montante.

NEM TANTO
Já o "Wall Street Journal" destacou, em título de análise, que "As vendas de títulos do Tesouro pela China não representam uma grande mudança em relação ao dólar". Ela passou ao segundo lugar, "mas não está se movendo agressivamente para longe dos papéis em dólar".



VOZ DO BRASIL
Uly Martín/elpais.com

O "El País" fez longa entrevista com o chanceler Celso Amorim, sob o título, entre aspas, "Passada emergência, só devem ficar no Haiti as forças da ONU". Questionado sobre a maior visibilidade americana, ironizou: "Nós estamos no Haiti. Não competimos na CNN, que mostra mais o ex-presidente Clinton do que o comandante brasileiro encarregado da segurança no país".
Dado como "a voz internacional do Brasil da era Lula", ele falou ainda de Irã, G20 e Brics. No enunciado do UOL, que já traduziu, "Se a Grécia aceitasse dinheiro do FMI, uma parte seria nossa, da China e da Rússia".

ECO NO IRÃ
Com foto de Amorim, a home page da iraniana PressTV destacou do "El País" que a "ONU deve tomar lugar dos EUA no Haiti". E que, para o chanceler, seria "erro imaginar que os EUA estão resolvendo a crise haitiana".

CONTRA SANÇÕES
Via agências, "Brasil resiste à pressão por sanções ao Irã, diz enviada". A embaixadora Maria Viotti relatou que o país "disse aos EUA e à França que não apoia e vai continuar a buscar maior comércio com o governo islâmico".



O ASSASSINATO

Nas manchetes on-line dos britânicos "Guardian" e "Telegraph" e dos israelenses "Haaretz" e "Jerusalem Post", "Reino Unido intima embaixador de Israel sobre passaportes usados no assassinato de líder do Hamas". O grupo que matou Mahmoud al-Mabhouh em Dubai teria usado documentos de seis israelenses nascidos no Reino Unido. Para o site da "Foreign Policy", os "passaportes falsos podem revelar um erro do Mossad no assassinato".
Já o "NYT" ressaltou que, em meio às críticas à ação, o governo israelense está preparando uma campanha para melhorar a imagem do país no mundo.

haaretz.com
Na capa de ontem, fotos dos documentos de Dubai




Andrea Mohin/nytimes.com
REI DA DANÇA
O "NYT" perfilou o bailarino brasileiro Marcelo Gomes, "um dos principais do American Ballet Theater", sob o título "Um rei da dança, seguro em seus domínios"



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