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JUSTIÇA
Efeito vinculante de decisões do STF divide o partido
PT deve defender ampliação do foro privilegiado para ex-autoridades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PT deverá defender, na votação da reforma do Judiciário no
Senado, a ampliação das hipóteses de foro privilegiado previstas
na Constituição.
A Comissão de Constituição e
Justiça aprovou ontem o parecer
básico do relator da proposta de
emenda constitucional da reforma do Judiciário, José Jorge (PFL-PE), e marcou para a próxima
quarta-feira a votação dos temas
polêmicos, como esse.
Pela Constituição, o presidente,
os ministros de Estado, os deputados e os senadores respondem
criminalmente perante o Supremo Tribunal Federal.
José Jorge propôs preservar o
foro após as autoridades perderem o cargo e estendê-lo a ações
de improbidade administrativa e
ações populares. A tendência é o
PT defender parte da proposta.
Não deverá concordar com a criação do foro para ações populares.
O governo está dividido sobre a
adoção do efeito vinculante para
súmulas do Supremo, que obrigará juízes das instâncias inferiores
a seguir a orientação do tribunal
sobre determinados assuntos.
O ministro Márcio Thomaz
Bastos (Justiça), por exemplo, é
contra. Mercadante é a favor e diz
que essa é a posição majoritária
da base governista no Senado.
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