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CÂMARA 1
MPs não devem mais trancar a pauta, diz Temer
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em reposta à baixa produtividade da Câmara, o
presidente Michel Temer
(PMDB-SP) resolveu adotar uma nova interpretação da Constituição e
anunciou ontem que medidas provisórias não terão prioridade de voto sobre outras propostas, em
boa parte dos casos.
Isso diminui o poder do
Executivo sobre o Congresso, ao dizer que a MP
só impedirá a votação de
projetos de lei ordinários
-instrumento legislativo
mais usado pelo Congresso. PECs (proposta de
emenda constitucional),
projetos de lei complementar, de decreto legislativo e acordos internacionais, por exemplo, ficam
livres para serem votados
em sessões extraordinárias, as convocadas fora
dos horários normais.
A medida, no entanto, só
deve ser adotada após uma
primeira manifestação do
STF. Irritado, o líder do
DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO) já
avisou que vai tentar impedir a mudança, já que ela
é "totalmente inconstitucional". A medida desagradou parte da oposição por
diminuir o poder de obstruir votações no plenário.
Hoje, uma MP passa a
ter prioridade de votação
sobre qualquer proposta
45 dias após ser editada e
enviada pelo Executivo.
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