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Até deixar governo, Dilma ficará menos de 4 dias em Brasília
Ministra intensifica viagens em suas duas últimas semanas; 15 ministros sairão dos cargos no dia 31
SIMONE IGLESIAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A ministra Dilma Rousseff
(Casa Civil) vai "colar" no presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas duas semanas
para aparecer, ainda no cargo,
ao lado dele no maior número
possível de viagens e eventos.
Até 2 de abril, fim do prazo
para se desincompatibilizar, ela
ficará três dias e meio em Brasília, sendo que em um deles (29),
lançará o PAC 2 (Programa de
Aceleração do Crescimento),
que prevê investimentos de
2011 a 2015, mas que servirá para promover sua campanha.
No dia 31, irá a Contagem
(MG) com Lula para inaugurar
obras e à tarde participará de
evento de sua exoneração e da
de outros ministros. As viagens,
em sua maioria, serão para
inaugurações ou vistorias de
obras e assinatura de contratos
do Minha Casa, Minha Vida.
Na segunda, Dilma e Lula
irão a Guaraí (TO) inaugurar
trecho da ferrovia Norte-Sul.
Um dia depois, estarão em São
Paulo e Santos para inaugurar
obras do PAC e assinar contratos habitacionais. Na quinta,
em Osasco, participarão de
evento do PAC Saneamento.
Na sexta, irão a Itabuna (BA),
para vistoriar gasoduto, e
Ilhéus (BA), para assinar contratos de adesão ao "Minha Casa". Na véspera de deixar a Casa
Civil, Dilma fará duas viagens
estratégicas com Lula: Rio
Grande do Sul e Minas Gerais.
No dia 30, fará vistoria de trecho gaúcho da duplicação da
BR-101. Antes, irá a Salgueiro
(PE) visitar a Transnordestina.
Lula comandará no dia 31 um
evento de despedida dos 15 ministros que disputarão a eleição. No dia 1º, haverá ato de
boas-vindas aos secretários-executivos que ocuparão as
pastas. A Folha apurou que as
pendências são as vagas de Reinhold Stephanes (Agricultura)
e Hélio Costa (Comunicações).
Em encontro ontem com pecuaristas, em Minas, Dilma disse que a gestão Lula reduziu a
pressão sobre a reforma agrária com as políticas sociais.
Em dois discursos que fez
ontem em Uberaba e em Monte Alegre de Minas, Dilma enalteceu sua "mineiridade", uma
estratégia de campanha de Dilma. "Saí de Minas quando tinha 21, 22 anos, mas Minas não
saiu do meu coração", disse.
Colaborou PAULO PEIXOTO, da Agência Folha, em Uberaba (MG)
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