São Paulo, quinta-feira, 18 de março de 2010

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Incomodado, PSB quer definir futuro de Ciro até abril

DA REPORTAGEM LOCAL

A Direção Nacional do PSB quer definir na primeira quinzena de abril a situação do ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (CE). Incomodados com as consequências que os ataques feitos por Ciro ao PT possam ter em parcerias com petistas em vários pontos do país, dirigentes da sigla tentam restabelecer o diálogo.
"O PSB fará uma reflexão se deve manter a aliança com o PT na sucessão presidencial e tomará a decisão em abril", disse o senador Renato Casagrande (ES), secretário-geral do partido. A avaliação de dirigentes do PSB é que as críticas de Ciro ao PT foram desnecessárias e inconvenientes, sobretudo diante do esforço de diálogo feito pelo partido em São Paulo.
A pedido do presidente Lula, petistas concordaram em abdicar de lançar um nome à sucessão estadual caso o ex-ministro concordasse em disputá-la.
Em entrevista à Folha, Ciro disse que o PT em São Paulo é um "desastre". As declarações inviabilizaram a aliança.
O deputado federal e presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, prevê um cenário de duas candidaturas -a de Aloizio Mercadante (PT) e a de Paulo Skaf (PSB). Só a intervenção de Lula, disse, impediria a fragmentação: "Lula é um craque em modificar realidades impossíveis. De repente, ele conversa com o Ciro, ele pede desculpas, e volta atrás".


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