São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 2008

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Pobre tem de ser respeitado pelo Estado, diz Lula

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RIBEIRÃO DAS NEVES

Em seu discurso em Belo Horizonte, Lula voltou a rebater críticas da oposição de que suas viagens são campanha eleitoral. "Eles [oposição] querem é que eu fique dentro do meu gabinete vendo eles fazerem discurso contra mim. Entre ouvir falarem de mim e abraçar o povo, eu vou para a rua."
Além de negar caráter eleitoreiro no PAC, Lula afirmou que sucessor terá de levar as iniciativas adiante, porque, disse, "o povo aprendeu a perceber que as coisas têm de ser feitas para ele e não para meia dúzia de pessoas".
Também voltou a falar de pobres e ricos. "Na época da eleição é que o pobre da Vila São José vale mais que o banqueiro mais rico do país." O PAC, diz Lula, é uma "reparação histórica". "Não queremos um país dividido entre ricos e miseráveis. Queremos um país onde todos possam viver com dignidade. Que tenha o rico, porque aprendeu a ganhar dinheiro, mas que o pobre tenha respeito por parte do Estado."
Ele continuou a falar sobre o tema em evento do PAC em Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital. Disse que dedicará "cada hora" do mandato em prol dos mais necessitados. "O rico não precisa do governo."
Lula afirmou que neste ano os políticos voltarão às periferias em busca de votos e, por isso, o povo precisa saber distinguir quem é quem.
E apresentou Dilma Rousseff como a principal responsável pelo PAC. "A Dilma é, na verdade, a mãe, a avó e a tia do PAC", disse ele.


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