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Pobre tem de ser respeitado pelo Estado, diz Lula
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM RIBEIRÃO DAS NEVES
Em seu discurso em Belo
Horizonte, Lula voltou a rebater críticas da oposição de
que suas viagens são campanha eleitoral. "Eles [oposição] querem é que eu fique
dentro do meu gabinete vendo eles fazerem discurso
contra mim. Entre ouvir falarem de mim e abraçar o povo, eu vou para a rua."
Além de negar caráter eleitoreiro no PAC, Lula afirmou
que sucessor terá de levar as
iniciativas adiante, porque,
disse, "o povo aprendeu a
perceber que as coisas têm
de ser feitas para ele e não
para meia dúzia de pessoas".
Também voltou a falar de
pobres e ricos. "Na época da
eleição é que o pobre da Vila
São José vale mais que o banqueiro mais rico do país." O
PAC, diz Lula, é uma "reparação histórica". "Não queremos um país dividido entre
ricos e miseráveis. Queremos um país onde todos possam viver com dignidade.
Que tenha o rico, porque
aprendeu a ganhar dinheiro,
mas que o pobre tenha respeito por parte do Estado."
Ele continuou a falar sobre
o tema em evento do PAC em
Ribeirão das Neves, na região
metropolitana da capital.
Disse que dedicará "cada hora" do mandato em prol dos
mais necessitados. "O rico
não precisa do governo."
Lula afirmou que neste
ano os políticos voltarão às
periferias em busca de votos
e, por isso, o povo precisa saber distinguir quem é quem.
E apresentou Dilma Rousseff como a principal responsável pelo PAC. "A Dilma é,
na verdade, a mãe, a avó e a
tia do PAC", disse ele.
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