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O senador Maguito Vilela (PMDB-GO) partiu para o contra-ataque, convencido de que as denúncias de que teria cometido irregularidades para beneficiar seu partido, o PMDB, são oriundas do atual governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
No Senado, Vilela acusou Perillo de ter permitido que máquinas de terraplanagem do patrimônio público fossem usadas na usina de açúcar e álcool de propriedade da família do secretário da Fazenda, Jalles Fontoura.
Maguito levou ao Senado cópia de relatório elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado que constatou o uso das máquinas.
O senador também afirmou que Perillo está favorecendo seu cunhado, Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz. Nomeado assessor da Prefeitura de Goiânia, que também é do PSDB, em 3 de fevereiro, segundo o "Diário Oficial" do Estado, Queiroz foi escolhido pelo governador como membro do conselho de administração do BEG (Banco do Estado de Goiás).
Marcos Vilas Boas, assessor de imprensa de Perillo, disse que o governador soube do uso indevido das máquinas públicas por intermédio do TCE.
Segundo ele, o governador determinou que a usina pagasse pelo serviço, avaliado em R$ 1.500, e demitiu o funcionário responsável.
Sobre o cunhado, Vilas Boas afirmou que Queiroz foi nomeado por ser funcionário do banco há mais de 17 anos.


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