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TODA MÍDIA
Reforma corporativa
NELSON DE SÁ
Os dois principais jornais
econômicos do exterior, "Financial Times" e "Wall Street
Journal", traziam ontem reportagens nada simpáticas às empresas
brasileiras. Do título do "FT", que
foi traduzido e destacado também
na home do UOL:
- Empresas do Brasil têm que
melhorar administração.
Segundo o Instituto de Finanças
Internacionais, entidade baseada
em Washington (EUA), "com exceção de um punhado de empresas de nível mundial, as companhias brasileiras carecem de suficientes transparência, garantias
jurídicas e controle independente
para atrair investimentos". E comentou o jornal:
- Enquanto os executivos cul-
pam as altas taxas de juros por
muitos dos seus problemas, o relatório do instituto diz que muitos
deles fazem pouco para reduzir o
risco de crédito.
Para o "WSJ", o relatório mostra que "as empresas brasileiras
precisam melhorar suas práticas
corporativas antes que o mercado
local de ações possa verdadeiramente se desenvolver".
Entre os países emergentes, o
Brasil estaria na rabeira, quanto à
"reforma corporativa".
Do diretor de análises econômicas do instituto, para a Reuters,
em despacho reproduzido no site
da "Forbes" e outros:
- Há mais confusão no Brasil
do que em qualquer outro país
que nós analisamos.
Diário da China
Nunca se sabe, nessa história,
mas podem ser boas notícias.
A agência Bloomberg deu que o
preço da soja na bolsa de Chicago
"subiu depois de indicações de
que a China pode retirar o banimento da maior parte das importações do Brasil". O site do "Valor" foi na mesma linha.
Uma declaração do porta-voz
do Ministério das Relações Exteriores da China, em Pequim, seria
uma das "indicações". Ele disse,
segundo a Bloomberg:
- Os dois lados podem lidar
com a questão com calma e resolvê-la por meio de negociações
amigáveis.
english.peopledaily.com.cn/ Reprodução
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CHINA FASHION O "Diário do Povo", jornal chinês, deu reportagem e várias fotos sobre o desfile de modelos chinesas na São Paulo Fashion Week, com criações do estilista chinês Hu Xiaodan
CNN/Reprodução
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CAPACETES AZUIS O Congresso argentino aprovou o envio de tropas ao
Haiti, destacaram jornais locais e a CNN em espanhol. A
oposição resistiu, falando em apoio a "um virtual golpe
de Estado dos EUA". O ministro da Defesa apareceu na
CNN para defender o envio. Além de Brasil e Argentina,
segundo o "La Nacion", Chile e Uruguai enviarão tropas
a pedido da ONU, "pela primeira vez na história".
Mais uma chance
O Jornal da Band entrou direto
do plenário do Senado, no meio
da transmissão. O Jornal Nacional
esperou pelo intervalo da novela.
E uma impassível Fátima Bernardes noticiou a derrota do governo
registrando que ele tem "nova
chance", de volta à Câmara.
De bate-pronto 1
Franklin Martins, no JN:
- O governo perdeu feio [com
votos contrários do PT, PL etc.].
Algumas coisa está errada. Quem
é governo ou vota com o governo
ou então sai do governo.
De bate-pronto 2
Boris Casoy, na Record:
- O desgaste do governo é brutal. É uma demonstração de fraqueza da base governista. Tudo
indica que o PT e o governo vão
aprofundar sua crise política.
De bate-pronto 3
Ricardo Noblat, no blog:
- Nem Aldo Rebelo nem José
Dirceu perderão pontos junto a
Lula. Ele sabe que os dois fizeram
tudo que podiam. Não quer dizer
que o episódio deixará de ser usado por partidários de um e outro
para desgastar um e outro.
Basta
Na reta final, ontem, João Paulo,
o presidente da Câmara, deu longa entrevista ao "Correio Braziliense" e pediu que Lula dê "um
basta" às disputas palacianas.
O gerente
Mas José Dirceu parecia dar
atenção à nova função gerencial.
Segundo Luis Nassif, na Folha, ele
vai em julho conhecer as idéias do
Movimento Gaúcho de Qualidade, o mesmo que "virou a cabeça
de Luiz Carlos Mendonça de Barros, quando era ministro".
Mas antes, diz Nassif, é preciso
"parar com essa autofagia".
Bilhete e passe
A campanha eleitoral continua.
O impacto do bilhete único, em
São Paulo, já provoca reação.
O governo paulista, como noticiou a rádio Bandeirantes, lançou
o "metropass" e aproveitou para
criticar o bilhete da prefeita.
Remédios
A Farmácia Popular também teve troco. José Serra surgiu em comercial, dizendo de sua maior
bandeira eleitoral, os genéricos:
- O Brasil mudou o mercado
global de produtos farmacêuticos.
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