DA AGÊNCIA FOLHA

Quatro dias após a prisão do filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e de outras 12 pessoas em operação da Polícia Federal, o secretário e o ex-secretário da Saúde do Estado vieram a público negar irregularidades na pasta, alvo da investigação.
Em entrevista em Natal, o secretário Aldemaro Cavalcanti e o ex-secretário Rui Pereira disseram que não houve desvio de recursos públicos na Saúde. A operação da PF, batizada de Hígia, investiga uma suposta quadrilha suspeita de fraudar licitações na secretaria. O desvio estimado é de R$ 36 milhões. Entre os envolvidos, estaria Lauro Maia, 42, filho da governadora.
"Não houve desvio de nem um centavo sequer da secretaria. Temos documentos legais para provar que todas as licitações foram feitas com total lisura e transparência", disse Rui Pereira, que hoje é secretário das Relações Institucionais do Estado.
Eles disseram desconhecer as suspeitas da PF. Pereira também negou interferência de Lauro Maia em licitações na secretaria.


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