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PAINEL
Renata Lo Prete @ - painel@uol.com.br
Lula na Globo
Está acertada a participação de Lula nas três rodadas de entrevistas que a Rede Globo promoverá com
os candidatos no primeiro turno da eleição presidencial. Na sexta-feira passada, o jornalista João Santana,
responsável pela comunicação da campanha do presidente, informou à direção da emissora que o petista
estará presente nas datas que lhe couberam por sorteio: 10 de agosto no "Jornal Nacional", 30 de agosto
no "Jornal da Globo" e 21 de setembro no "Bom Dia
Brasil". A votação será em 1º de outubro.
Por ser o presidente da República, Lula receberá os
entrevistadores no Palácio da Alvorada. Os demais
candidatos irão ao estúdio da Globo.
Sonífero. Não promete ser
das mais animadas a abertura,
amanhã em Brasília, do QG da
campanha de Geraldo Alckmin, cuja reforma custou R$
100 mil. Logo após a bênção
de um padre, já começa uma
rodada de reuniões.
Escolinha. Cesar Maia, espécie de Grilo Falante da chapa tucano-pefelista, dará palestra sobre pesquisas na
inauguração do comitê.
Doeu. Petistas gaúchos acusaram o golpe da pesquisa que
aponta Alckmin à frente de
Lula no Estado. "É aqui onde
mais podemos sentir o reflexo
da crise política", afirma a deputada Maria do Rosário.
Vida real. Mesmo em campanha pelo irmão Osmar Dias
(PDT), Álvaro Dias não assinou o pedido de impugnação
da coligação dos tucanos com
Roberto Requião (PMDB) no
Paraná. Sem aliança com o governador, o senador, que busca a reeleição, perderia preciosos minutos de TV.
No smoking. Antonio
Carlos Magalhães avisou ao
afilhado Rodolpho Tourinho:
não quer ver o pefelista, que
busca a reeleição ao Senado
pela Bahia, fumando charuto
em público. ACM alega que o
eleitor não gosta.
Outro lado. O candidato a
vice de Heloísa Helena
(PSOL), Cesar Benjamin, diz
que está isolado no interior do
Rio, sem fax ou internet, para
redigir parte do programa de
governo da presidenciável.
Hora extra. Em reunião
com 18 deputados federais
paulistas, Cláudio Lembo
(PFL) reclamou de haver, nos
presídios do Estado, 12 mil
detentos (quase 10% do total)
que já poderiam estar nas
ruas, não fosse o Judiciário.
Água gelada. No encontro com o governador, os deputados ficaram de acalmar
seus respectivos "radicais".
Os petistas cuidariam de Aloizio Mercadante, e os pefelistas, de Jorge Bornhausen.
Via rápida. A CPI dos Sanguessugas tem um plano B para vazar a lista de 57 deputados investigados, caso o STF
não libere a divulgação. Os
nomes seriam "transferidos"
do relatório da corregedoria
da Câmara, que relacionou
mais de cem parlamentares.
Sinuca. Em conversa recente, o ministro Gilmar Mendes
disse que não libera a lista dos
15 primeiros deputados sanguessugas sob o argumento de
que não haveria prova "contra
no mínimo três deles".
Revide. Solto no fim de semana, o líder do MLST Bruno
Maranhão ameaça processar
a União por ter ficado preso
em Brasília junto com condenados por crimes hediondos.
Só mais tarde. A Comissão de Ética do PT promete
interrogar Maranhão, ex-dirigente do partido, mas nada será feito agora. Danilo Camargo, coordenador do grupo petista, está em férias no Chile.
Visita à Folha. José Roberto Arruda (PFL), deputado
e candidato ao governo do
Distrito Federal, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Mônica Torres
Maia, assessora de imprensa,
e de Paulo Roxo, publicitário.
Tiroteio
Depois de fugir de suas obrigações como
prefeito de São Paulo, Serra agora foge da
responsabilidade de assumir a política de
segurança de Alckmin, que ajudou a eleger.
Do deputado estadual CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP) sobre o candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra.
Contraponto
Deixa comigo
Em novembro de 2000, a associação dos funcionários
do Banespa foi ao Congresso entregar abaixo-assinado em
defesa de um plebiscito sobre a privatização do banco.
Pouco antes da audiência com o presidente do Senado,
o grupo notou a ausência da folha de rosto que cobria as
assinaturas. Procurou-se então um computador para imprimir a identificação. O único disponível era usado como
servidor do gabinete. Quando um dos manifestantes se
sentou para digitar, Eduardo Suplicy se aproximou:
-Olha, vocês precisam ligar o computador.
Antes que o rapaz pudesse esclarecer que ele já estava
ligado -faltava apenas o monitor-, o senador apertou um
botão que desativou todas as máquinas da presidência.
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