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CORUMBIARA
Promotor pede condenação de PMs em RO
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO
O promotor Cláudio Wolf Harger, do Ministério Público, pediu
ontem a condenação dos três soldados da Polícia Militar cujo julgamento terminaria na noite de
ontem, em Porto velho (RO), alegando que os acusados tiveram
participação nas ""barbáries"
ocorridas nas mortes de três sem-terra de Corumbiara, em 1995.
Os soldados José Emílio da Silva
Evangelista, Daniel da Silva Furtado e Airton Ramos de Morais
receberiam ainda ontem à noite a
sentença.
Outros nove PMs também são
acusados de participar do massacre, que resultou do confronto entre PMs e sem-terra. Na retirada
dos sem-terra da fazenda invadida, morreram integrantes do
MST e dois policiais. Dois sem-terra foram denunciados pelas
mortes dos policiais militares.
A tática dos advogados dos PMs
foi tentar desqualificar as provas e
os sem-terra. Disseram que os
réus são acusados pela co-autoria
de crimes de autorias indefinidas.
Essa foi a primeira das oito sessões de julgamentos sobre o massacre de Corumbiara. A previsão
é que o julgamento dos 14 réus
termine em 7 de setembro.
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