São Paulo, sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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Senadores reclamam de deputados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O dia seguinte à aprovação da lei eleitoral pelo Congresso foi de reclamação e ressentimento de senadores contra deputados. Relator da matéria no Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pediu providências da Casa contra a Câmara, que rejeitou praticamente todas emendas incluídas pelos senadores.
"A direção do Senado tem que se pronunciar. Não foi bom para a relação das duas Casas", disse Azeredo. A depender do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), isso não acontecerá.
Os senadores reclamam de três pontos derrubados pela Câmara: o que assegurava eleição direta em caso de cassação de governadores ou prefeitos, o que coibia uso da máquina pública em campanhas e o que exigia "reputação ilibada" dos candidatos.
"É lamentável a Câmara ter optado pelo obscurantismo", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Para o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), a Câmara "não incorporou avanços importantes" como a proibição de ampliação de programas sociais em ano eleitoral. "Não há explicação para não ter sido acatada", disse.
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), diz que as mudanças favorecem a candidatura de Dilma Rousseff (PT). "Facilita a vida para ela ter caído a barreira para propaganda oficial".


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