DA REDAÇÃO

O ex-prefeito Celso Pitta respondeu, em nota oficial, aos ataques petistas de que uma vitória de Serra significaria "a volta da turma do Pitta".
Uma das armas do PT na campanha contra Serra tem sido destacar o nome do deputado federal Gilberto Kassab (PFL), candidato a vice na chapa do tucano, e sua ligação com o governo de Celso Pitta (1997-2000), quando assumiu a Secretaria do Planejamento.
"O PT "viaja na maionese" ao tentar depreciar a minha imagem e simultaneamente associá-la à candidatura Serra e Kassab", diz o ex-prefeito.
"Quanto ao fato de Gilberto Kassab ter sido meu secretário de Planejamento", prossegue, "é importante lembrar que ele o foi por indicação do PFL, que integrou a coligação de partidos que me elegeu. Obviamente, se dependesse de mim, a escolha seria outra, assim como se dependesse de Serra, acredito, segundo informações veiculadas na imprensa, a escolha do seu vice também seria outra".
Pitta diz ter previsto a provável vitória do tucano "há um ano e meio" e confirma ter votado em Serra no primeiro turno por entender ser "a melhor opção para São Paulo".
"Aliás, depois de toda essa propaganda do PT em torno da minha pessoa, decidi permanecer na cidade durante o feriado prolongado a fim de lhe garantir o meu voto também no segundo turno", emenda.
Para o senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), presidente nacional do partido, a estratégia do PT demonstra "desespero pela derrota". "Ao contrário de seus detratores, Kassab age com correção, equilíbrio e dignidade na campanha eleitoral."
"As calúnias e as agressões contra Kassab mostram o comportamento antidemocrático e o desespero da candidata Marta Suplicy com a derrota eleitoral batendo à sua porta."
Bornhausen destacou também o histórico político de Kassab. "[Ele] sempre se destacou pela seriedade e a honestidade no exercício da vida pública. Eleito deputado federal com mais de 230 mil votos, é um quadro de qualidade do PFL e da política brasileira".


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