São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 2006

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Lula

Não se trata de defender cotas para negros ou índios. Trata-se de defender e aplicar ações afirmativas, inclusive cotas, sim, para a escola pública e universidades, objetivando acelerar a reparação de injustiças sociais que perduram há séculos. Essas cotas devem beneficiar os mais pobres, tenham eles a cor branca, negra, amarela ou vermelha, de acordo com o peso de cada grupo social na população. É o que estamos fazendo com o ProUni, por exemplo, que já concedeu 204 mil bolsas para que alunos de baixa renda pudessem entrar na universidade e tem cotas para afrodescendentes e índios. Uma crítica que surgiu em relação às cotas supõe que sua aplicação poderia trazer prejuízo acadêmico. Em 14 instituições federais de ensino superior onde aplicamos cotas para a escola pública são justamente alunos mais pobres que têm se destacado. Vamos ampliar essa política.


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