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outro lado
Governador afirma que não opina sobre "separação de casais"
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria do governador
José Roberto Arruda (sem partido-DF) disse que ele "não opina em processos de separação
judicial de casais que estejam
em curso".
O vice-governador do DF,
Paulo Octávio (DEM), disse,
por meio da assessoria: "Ao
longo da campanha eleitoral de
2006, o então senador participou de reuniões com representantes de várias segmentos econômicos para discutir questões
referentes ao plano de governo.
Mas em tais reuniões não foram tratados quaisquer aspectos financeiros".
Por meio de sua assessoria de
imprensa, a empresária Maria
Cristina Boner Léo considerou
normais os encontros mantidos com candidatos ao governo
do DF. "No ano de 2006, assim
como em 2002 e 1998, o Grupo
TBA se fez presente em reuniões com candidatos de todos
os matizes partidários que disputavam cargos executivos no
DF. Inclusive reuniões sem a
participação de Cristina Boner.
O objetivo dessas reuniões
sempre foi discutir projetos e
estratégias de aprimoramento
do setor de tecnologia."
Maria Cristina desqualificou,
por meio da assessoria e de seus
advogados, as afirmações de
Bruno Basso, seu ex-marido.
Procurado pela reportagem, o
empresário preferiu não se manifestar sobre o assunto.
A assessoria da empresária
afirmou que Basso "firmou em
outubro de 2008 dois termos
de retratação das acusações
que fazia contra a corporação e
contra sua fundadora e presidente". Cópia foi encaminhada
à Folha -o documento é anterior aos e-mails de janeiro. Nele, Basso pede desculpas por
acusações feitas contra Cristina. A declaração fez parte de
um acordo pelo qual a empresária começou a pagar Basso.
"Bruno Basso foi indiciado por
crime de extorsão contra Cristina Boner e contra o Grupo
TBA e foi preso em flagrante
em 27 de janeiro de 2009, depois obtendo liberdade provisória. Para sair da cadeia o sr.
Bruno Basso assinou termo de
compromisso, sob a égide da lei
Maria da Penha, por meio do
qual está proibido de se aproximar de Cristina Boner e de
seus familiares e de usar o nome dela e do Grupo TBA em e-mails, cartas, entrevistas ou
quaisquer outros meios que sigam denegrindo injustamente
a imagem da corporação e de
sua presidente e fundadora."
Ainda segundo a TBA, "a documentação que sustenta a sua
apuração [da Folha] foi entregue ao Ministério Público pela
sra. Cristina e pelo Grupo TBA,
em 25 de janeiro de 2009, como forma de comprovar que
estava sendo vítima das ações
empreendidas pelo sr. Bruno".
Pela assessoria, a Politec informou: "A Politec não participa de cartéis, desconhece os fatos relatados e esclarece que as
doações para candidatos foram
realizadas na forma da lei e
com a transparência que caracteriza nosso comportamento
há quatro décadas no mercado,
como uma das maiores empresas mundiais de TI".
O empresário Avaldir de Oliveira, da CTIS, informou "lamentar que o nome da CTIS e o
meu agora estejam envolvidos,
com objetivos bem pessoais,
em litigios conjugais. Embora
considere que nada temos a ver
com esse caso, informo que em
momento algum participei de
reuniões com objetivo de realizar contribuições a candidatos
politicos, em troca de favores,
ou fatiamento de mercado".
A Poliedro afirmou: "A empresa informa, e tem como
comprovar, que não mantém
contratos com o governo do DF
desde a posse do atual governador. A empresa lamenta ter sido citada em disputa judicial
envolvendo ex-cônjuges".
(RV)
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