São Paulo, sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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outro lado

Governador afirma que não opina sobre "separação de casais"

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria do governador José Roberto Arruda (sem partido-DF) disse que ele "não opina em processos de separação judicial de casais que estejam em curso".
O vice-governador do DF, Paulo Octávio (DEM), disse, por meio da assessoria: "Ao longo da campanha eleitoral de 2006, o então senador participou de reuniões com representantes de várias segmentos econômicos para discutir questões referentes ao plano de governo. Mas em tais reuniões não foram tratados quaisquer aspectos financeiros".
Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresária Maria Cristina Boner Léo considerou normais os encontros mantidos com candidatos ao governo do DF. "No ano de 2006, assim como em 2002 e 1998, o Grupo TBA se fez presente em reuniões com candidatos de todos os matizes partidários que disputavam cargos executivos no DF. Inclusive reuniões sem a participação de Cristina Boner. O objetivo dessas reuniões sempre foi discutir projetos e estratégias de aprimoramento do setor de tecnologia."
Maria Cristina desqualificou, por meio da assessoria e de seus advogados, as afirmações de Bruno Basso, seu ex-marido. Procurado pela reportagem, o empresário preferiu não se manifestar sobre o assunto.
A assessoria da empresária afirmou que Basso "firmou em outubro de 2008 dois termos de retratação das acusações que fazia contra a corporação e contra sua fundadora e presidente". Cópia foi encaminhada à Folha -o documento é anterior aos e-mails de janeiro. Nele, Basso pede desculpas por acusações feitas contra Cristina. A declaração fez parte de um acordo pelo qual a empresária começou a pagar Basso. "Bruno Basso foi indiciado por crime de extorsão contra Cristina Boner e contra o Grupo TBA e foi preso em flagrante em 27 de janeiro de 2009, depois obtendo liberdade provisória. Para sair da cadeia o sr. Bruno Basso assinou termo de compromisso, sob a égide da lei Maria da Penha, por meio do qual está proibido de se aproximar de Cristina Boner e de seus familiares e de usar o nome dela e do Grupo TBA em e-mails, cartas, entrevistas ou quaisquer outros meios que sigam denegrindo injustamente a imagem da corporação e de sua presidente e fundadora."
Ainda segundo a TBA, "a documentação que sustenta a sua apuração [da Folha] foi entregue ao Ministério Público pela sra. Cristina e pelo Grupo TBA, em 25 de janeiro de 2009, como forma de comprovar que estava sendo vítima das ações empreendidas pelo sr. Bruno".
Pela assessoria, a Politec informou: "A Politec não participa de cartéis, desconhece os fatos relatados e esclarece que as doações para candidatos foram realizadas na forma da lei e com a transparência que caracteriza nosso comportamento há quatro décadas no mercado, como uma das maiores empresas mundiais de TI".
O empresário Avaldir de Oliveira, da CTIS, informou "lamentar que o nome da CTIS e o meu agora estejam envolvidos, com objetivos bem pessoais, em litigios conjugais. Embora considere que nada temos a ver com esse caso, informo que em momento algum participei de reuniões com objetivo de realizar contribuições a candidatos politicos, em troca de favores, ou fatiamento de mercado".
A Poliedro afirmou: "A empresa informa, e tem como comprovar, que não mantém contratos com o governo do DF desde a posse do atual governador. A empresa lamenta ter sido citada em disputa judicial envolvendo ex-cônjuges". (RV)


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