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Filho pede que morte seja apurada
DA REPORTAGEM LOCAL
Em carta endereçada à 18ª
Delegacia Policial do Rio
(Praça da Bandeira), o técnico de marketing Maurício
Rodrigues Abrão relacionou
a morte de seu pai, Waldir
Abrão, ao depoimento prestado por ele poucos dias antes em São Paulo sobre sua
passagem na Igreja Universal do Reino de Deus.
"A vítima [Waldir] deixou
acautelado no escritório dos
advogados em São Paulo diversos documentos suficientes para inferir-se suspeitas
em interesses escusos de terceiros por sua morte, que podem apontar para os verdadeiros culpados", alertou
Maurício, que também trabalhou para a igreja.
Segundo a carta, Abrão iria
pleitear na Justiça uma indenização de R$ 361 milhões da
Universal.
A causa da morte registrada no atestado de óbito foi
"traumatismo no crânio.
Ação contundente", sem deixar claro se Abrão foi golpeado ou se sofreu acidente. A
Polícia Civil abriu investigação preliminar do caso.
Waldir foi encontrado por
Maurício no seu prédio, na
Tijuca, em 24 de novembro,
"desacordado no chão do
corredor de serviço, no final
da escada do terceiro andar,
com ferimento na cabeça e
uma grande poça de sangue
que saía do seu crânio e se
acumulava no corredor".
Procurado, o delegado
substituto da 18ª DP informou que não conhecia o assunto e não poderia dar informações sobre o caso à imprensa.
(RV)
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