São Paulo, sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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Filho pede que morte seja apurada

DA REPORTAGEM LOCAL

Em carta endereçada à 18ª Delegacia Policial do Rio (Praça da Bandeira), o técnico de marketing Maurício Rodrigues Abrão relacionou a morte de seu pai, Waldir Abrão, ao depoimento prestado por ele poucos dias antes em São Paulo sobre sua passagem na Igreja Universal do Reino de Deus.
"A vítima [Waldir] deixou acautelado no escritório dos advogados em São Paulo diversos documentos suficientes para inferir-se suspeitas em interesses escusos de terceiros por sua morte, que podem apontar para os verdadeiros culpados", alertou Maurício, que também trabalhou para a igreja.
Segundo a carta, Abrão iria pleitear na Justiça uma indenização de R$ 361 milhões da Universal.
A causa da morte registrada no atestado de óbito foi "traumatismo no crânio. Ação contundente", sem deixar claro se Abrão foi golpeado ou se sofreu acidente. A Polícia Civil abriu investigação preliminar do caso.
Waldir foi encontrado por Maurício no seu prédio, na Tijuca, em 24 de novembro, "desacordado no chão do corredor de serviço, no final da escada do terceiro andar, com ferimento na cabeça e uma grande poça de sangue que saía do seu crânio e se acumulava no corredor".
Procurado, o delegado substituto da 18ª DP informou que não conhecia o assunto e não poderia dar informações sobre o caso à imprensa. (RV)


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