São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

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Quem negocia cargo usa moeda falsa, diz Tarso

DA SUCURSAL DO RIO

O ministro das Relações Institucionais da Presidência, Tarso Genro, definiu ontem como "moeda falsa" o suposto oferecimento de cargos ou liberação de recursos para emendas parlamentares em troca de apoio para o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, assumir a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo ele, o governo não vai "bancar" esse tipo de acordo.
"Dizer que o governo está negociando cargos é jogo de disputa parlamentar. Seria um perfeito ingênuo quem acreditar que um ministro pode oferecer um ministério ou cargos (em troca de apoio na disputa da Câmara). Se alguém oferecer cargos, é desonesto. É moeda falsa."
Segundo Tarso Genro, o candidato à reeleição Aldo Rebelo, o PT e o PSB "já sabem disso". Ao ser indagado se a candidatura do tucano Gustavo Fruet causa "instabilidade" para o governo -referência ao caso de Severino Cavalcante-, ele disse que nenhuma das três candidaturas atuais "geram instabilidade".


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