DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

PT e PMDB firmaram ontem entendimento preliminar que a médio prazo deve levar os peemedebistas a apoiar as reformas e, mais adiante, a integrar a base de sustentação do governo.
De imediato, se a negociação avançar, o PMDB deve preencher cargos no segundo escalão do governo e nos Estados. Paralelamente, as duas siglas vão elaborar uma agenda comum em torno das reformas -previdenciária, tributária e trabalhista. Por enquanto, está descartada a entrega de um ministério ao PMDB, o que deve ocorrer no segundo semestre ou no próximo ano.
"É uma negociação política global. A entrada [do PMDB] no governo será o coroamento dessa negociação", disse o presidente do PT, José Genoino (SP), após encontro com dirigentes peemedebistas na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O secretário de Organização do PT, Sílvio Pereira, que administra o mapa de preenchimento dos cargos federais, estava presente.
A curto prazo, o governo pretende manter os cargos dos peemedebistas nos Estados, enquanto discute o apoio às reformas. Na seqüência, pode entregar ao partido a liderança do governo no Congresso. O nome sondado é o do senador Amir Lando (RO).


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