|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Advogado nega que assessor esteja envolvido
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em nome do ministro Superior Tribunal de Justiça
(STJ) Paulo Medina, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro disse que "ele
[assessor] foi investigado e
não tem nenhum momento
que indique que ele tenha algum tipo de participação
neste tipo de prática. Ele não
aparece tratando de nenhum
processo, apesar de ser assessor do ministro".
Castro também falou sobre outras denúncias e referências que constam no inquérito da PF contra Paulo
Medina. Disse que "vincular
um empréstimo de 2004
com uma investigação de
2006 ou é má-fé contra o
meu cliente ou é desconhecimento dos fatos". Ele se refere a um empréstimo de R$
440 mil que o advogado Virgílio Medina concedeu ao irmão Paulo Medina.
A transação consta da declaração de renda de Virgílio
referente ao ano-base de
2005, conforme o inquérito
da PF. Segundo a polícia, Virgílio teria intermediado a
venda de uma decisão judicial assinada por seu irmão.
Para Castro, a transação
do empréstimo é "totalmente legal e foi devidamente informada ao Tribunal de Contas da União e ao STJ".
O advogado diz que a renda de Virgílio é compatível
com a concessão do empréstimo. Depois de analisar o
conteúdo do inquérito no
qual o ministro também é investigado, Castro avalia que a
situação é a melhor possível
para o seu cliente.
"Ele foi gravado na investigação. Isso foi excelente,
porque mostrou que em nenhuma de suas conversas ele
falou sobre processos. Agora,
as conversas do irmão dele
têm que ser investigadas,
porque parece que ele tratou
de processos. Isso acontece
muito nos tribunais. Isso é
um câncer no Judiciário."
Para Castro, "todo juiz, todo advogado honesto, todos
que atuam no Judiciário têm
como sua maior preocupação que alguém esteja mercadejando seu nome".
Texto Anterior: Procurador suspeita de assessor de ministro Próximo Texto: STF: Ministro ordena inquérito sobre vazamento das informações à mídia Índice
|