São Paulo, sexta-feira, 19 de junho de 2009

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Sindicatos de servidores do RS fazem ato contra Yeda

Manifestação reuniu 4.000 pessoas, diz Brigada Militar

GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Uma passeata e um comício pedindo a saída da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) reuniu entre 4.000 e 6.000 pessoas na manhã de ontem em Porto Alegre, de acordo com cálculo da Brigada Militar e dos organizadores, respectivamente.
Foi a maior manifestação contra o governo Yeda neste ano -e a primeira depois que o oposicionista PDT decidiu não obrigar 3 de seus 6 deputados a assinar o requerimento para a criação de uma CPI para investigar supostos atos de corrupção no governo. A oposição só conseguiu 17 das 19 assinaturas necessárias para abrir a CPI, o que inviabiliza a investigação.
Organizada pelo Fórum dos Servidores, que reúne dez sindicatos de servidores públicos dirigidos por integrantes de partidos de esquerda, a manifestação começou em frente ao edifício-sede do Ministério Público Federal, percorreu pouco mais de um quilômetro pelas ruas do centro e terminou com um comício em frente ao Palácio Piratini (sede do governo).
Yeda enfrenta denúncias de que teria usado dinheiro de suposto caixa dois de campanha para comprar uma casa. A tucana nega as irregularidades e diz que já foi inocentada por apuração do Ministério Público.
Procurado pela reportagem, o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, não se manifestou sobre o protesto. Em ocasiões anteriores, ele havia dito que não existe fato determinado para uma CPI e que o objetivo da oposição é eleitoreiro.


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