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Sindicatos de servidores do RS fazem ato contra Yeda
Manifestação reuniu 4.000 pessoas, diz Brigada Militar
GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Uma passeata e um comício
pedindo a saída da governadora
Yeda Crusius (PSDB-RS) reuniu entre 4.000 e 6.000 pessoas
na manhã de ontem em Porto
Alegre, de acordo com cálculo
da Brigada Militar e dos organizadores, respectivamente.
Foi a maior manifestação
contra o governo Yeda neste
ano -e a primeira depois que o
oposicionista PDT decidiu não
obrigar 3 de seus 6 deputados a
assinar o requerimento para a
criação de uma CPI para investigar supostos atos de corrupção no governo. A oposição só
conseguiu 17 das 19 assinaturas
necessárias para abrir a CPI, o
que inviabiliza a investigação.
Organizada pelo Fórum dos
Servidores, que reúne dez sindicatos de servidores públicos
dirigidos por integrantes de
partidos de esquerda, a manifestação começou em frente ao
edifício-sede do Ministério Público Federal, percorreu pouco
mais de um quilômetro pelas
ruas do centro e terminou com
um comício em frente ao Palácio Piratini (sede do governo).
Yeda enfrenta denúncias de
que teria usado dinheiro de suposto caixa dois de campanha
para comprar uma casa. A tucana nega as irregularidades e diz
que já foi inocentada por apuração do Ministério Público.
Procurado pela reportagem,
o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, não se manifestou sobre o protesto. Em ocasiões anteriores, ele havia dito
que não existe fato determinado para uma CPI e que o objetivo da oposição é eleitoreiro.
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