São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 2006

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Entidade critica "histeria" da mídia e diz que pressão é "golpe" contra a categoria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Preocupada com o que chama de "histeria" de setores da mídia contra a proposta que amplia as funções dos jornalistas, a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) decidiu se mexer para que o Palácio do Planalto não ceda à pressão para vetar o projeto. Para isso, cobra apoio de setores do Congresso, da CUT e da OAB.
Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo, a pressão contrária ao projeto é uma tentativa de "golpe" contra a categoria. "Nós entregamos essa proposta em 2003 e só agora [os contrários às mudanças] decidiram acordar", afirmou.
Murillo, porém, diz saber do poder da campanha contrária à proposta. Semanas atrás, por exemplo, o governo optou pelo padrão japonês de TV digital, preferido das emissoras de TV. Além disso, avalia que o momento eleitoral pode prejudicar. "É preciso acabar com o clima de histeria que criaram".
Segundo ele, os profissionais já atuantes não serão prejudicados, caso Lula sancione o projeto. "A lei não retroage. Quem já está no mercado tem direito adquirido", afirmou Murillo, que destacou no texto a inclusão da função de assessor de imprensa e a consolidação das funções para quem possui curso superior. (ES E PDL)


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