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Liderança pede apoio à indústria para projeto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A liderança do governo na Câmara se reuniu ontem com empresários para pedir menos críticas e mais apoio à reforma tributária. Os sindicatos patronais da
indústria e do comércio têm criticado a reforma, pois afirmam que
ela abrirá a possibilidade de aumento de carga tributária.
No encontro, que contou com a
presença do líder do governo na
Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), os empresários ouviram do
governo que sem o apoio do setor
privado a reforma não avançará.
O relatório da reforma está previsto para ser votado na comissão
especial depois de amanhã.
O governo também enfatizou
que não fazer a reforma seria pior
para a indústria e o comércio. Segundo a Folha apurou, Rebelo pediu que seja feita uma aliança entre governo e empresários.
Na saída da reunião, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado federal Armando Monteiro Neto
(PTB-PE), disse que "há uma convergência entre os empresários e
o governo sobre os principais
conceitos" da reforma. Disse, porém, que é preciso esperar para
saber se a reforma atenderá ao
pleito do setor privado.
Na reunião, a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) propôs a
redução da carga tributária para o
setor e a criação de um novo tributo sobre as importações: a Contribuição Social sobre as Importações. O imposto renderia para o
governo, segundo a Abimaq, R$
12,5 bilhões. A renúncia, que isentaria máquinas e equipamentos
do pagamento de IPI (Imposto
sobre Produtos Industrializados)
e facilitaria o ressarcimento do
ICMS, seria de R$ 5,5 bilhões.
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