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SAIBA MAIS
CPIs apuram as remessas feitas pelo Banestado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Duas CPIs -uma no Congresso e outra no Paraná- foram instaladas para investigar
as supostas remessas ilegais feitas pelo Banestado.
A CPI no Congresso investiga
especialmente as remessas ilegais apontadas pela Operação
Macuco, conduzida pela Polícia Federal, que culminou com
o mapeamento de 35 mil beneficiários -em sua maioria empresas sediadas em paraísos
fiscais- dos recursos que saíram do Brasil pelo Banestado
de Foz do Iguaçu.
Instalada em junho, a CPI
mista já reuniu elementos indicativos de que autorizações especiais concedidas pelo BC
(Banco Central) em 1996 a cinco bancos, entre eles o Banestado, criaram um mecanismo facilitador para a evasão, na medida em que permitiram depósitos em espécie acima de R$ 10
mil, o que dificulta a identificação de quem mandou o dinheiro para fora do país.
Os 34 deputados e senadores
da comissão quebraram o sigilo de todas as investigações
acerca do Banestado realizadas
no últimos sete anos -mais de
300 inquéritos, 319 contas da
agência de Nova York, auditorias do BC, declarações de Imposto de Renda etc.
No dia 23, integrantes da CPI,
juntamente com representantes do Ministério da Justiça,
Ministério Público e PF, embarcam para Nova York, onde
pretendem conseguir novos
dados sobre os beneficiários finais do dinheiro remetido.
Estadual
No Paraná, além das remessas ilegais de divisas, a CPI estadual investiga a administração
e o processo de venda do Banestado para o Itaú, em outubro de 2000, por R$ 1,6 bilhão.
Pela negociação, o Estado,
que repassou o valor à União
para quitar débitos assumidos
no processo de saneamento da
instituição, ficou com uma dívida -hoje de R$ 7 bilhões.
Instalada em março, a CPI
coleciona auditorias que revelam o ocorrência de gestão
fraudulenta e conivência de diretores do banco com operações irregulares nas áreas de
crédito e câmbio.
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