São Paulo, quarta-feira, 19 de setembro de 2001

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Crise no Senado esvazia Câmara

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A crise política do Senado atingiu ontem a Câmara, apesar da tentativa dos líderes de criarem um clima de normalidade com a discussão do chamado pacote ético. Enquanto o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciava à presidência da Casa, um marasmo tomou conta da Câmara.
Por volta das 16h30, quando Jader estava na tribuna, o Salão Verde, local de concentração de deputados, estava vazio. No plenário da Câmara, embora o painel registrasse 204 deputados, havia somente 16 presentes. Outros oito deputados acompanhavam o discurso de Jader na sala de televisão anexa ao plenário.
No corredor das comissões, quatro funcionavam durante o discurso de Jader: Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Educação, CPI das Obras Inacabadas e comissão especial que analisa a criação da Agência Nacional de Aviação Civil.
Na CCJ foi adiada para hoje a votação do projeto que prorroga a cobrança da CPMF (imposto do cheque) até dezembro de 2004. No papel havia quórum: 42 deputados assinaram o livro de presença, mas, no plenário da comissão, havia apenas 12 de um total de 51.
O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), chegou ao plenário às 17h para dar início às votações.


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