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Crise no Senado esvazia Câmara
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A crise política do Senado atingiu ontem a Câmara, apesar da
tentativa dos líderes de criarem
um clima de normalidade com a
discussão do chamado pacote ético. Enquanto o senador Jader
Barbalho (PMDB-PA) renunciava à presidência da Casa, um marasmo tomou conta da Câmara.
Por volta das 16h30, quando Jader estava na tribuna, o Salão Verde, local de concentração de deputados, estava vazio. No plenário da Câmara, embora o painel
registrasse 204 deputados, havia
somente 16 presentes. Outros oito
deputados acompanhavam o discurso de Jader na sala de televisão
anexa ao plenário.
No corredor das comissões,
quatro funcionavam durante o
discurso de Jader: Comissão de
Constituição e Justiça, Comissão
de Educação, CPI das Obras Inacabadas e comissão especial que
analisa a criação da Agência Nacional de Aviação Civil.
Na CCJ foi adiada para hoje a
votação do projeto que prorroga a
cobrança da CPMF (imposto do
cheque) até dezembro de 2004.
No papel havia quórum: 42 deputados assinaram o livro de presença, mas, no plenário da comissão,
havia apenas 12 de um total de 51.
O presidente da Câmara, Aécio
Neves (PSDB-MG), chegou ao
plenário às 17h para dar início às
votações.
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