São Paulo, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

saiba mais

Principado quer mudar a sua imagem

DO ENVIADO A MÔNACO

O momento de sua prisão em Mônaco não poderia ser pior para o ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola. O principado conhecido por sua riqueza e por seu GP de Fórmula 1 quer deixar para trás outra característica que também atrai muitos visitantes, a fama de paraíso fiscal e de lavagem de dinheiro.
"Mônaco tem uma reputação injusta, e o príncipe vem tentando implementar uma política de modernidade e de transparência financeira", disse a procuradora-geral de Monaco, Annie Brunet-Fuster.
Fuster reconhece que há um esforço para alterar a imagem, mas evita dizer que isso pode influenciar o caso de Cacciola, apesar de deixar isso transparecer em suas declarações.
Quando a procuradora cita o nome do príncipe como principal defensor da mudança ela está falando também de quem vai tomar a decisão final sobre o destino de Cacciola, caso o processo de extradição vá até o fim, como deseja o governo brasileiro.
Segundo ela, há cerca de dez extradições por ano no Principado. "Senti que o governo brasileiro está empenhado no caso", disse a procuradora.


Texto Anterior: Para ex-chefe do BC, ajuda do governo a bancos não gerou prejuízos ou lucros
Próximo Texto: Filho de Cacciola diz que há "perseguição" contra seu pai
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.