São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Toda Mídia

Nelson de Sá

Cana-de-açúcar lá

Cheryl Gerber/nytimes.com
Cana de Louisiana no "NYT"

Saiu o relatório do FMI sobre o futuro da economia mundial e, no "Wall Street Journal", o enunciado foi "Etanol de cana do Brasil recebe impulso do Fundo". É "o único mais barato" em produção que a gasolina, o que expõe o milho dos EUA à "exacerbação do debate comida vs. combustível".
E ontem mesmo o "New York Times" deu que, na Flórida e em Louisiana, produtores de açúcar de cana vêem seu "futuro" no etanol -e bancam legislação por subsídios. De volta ao "WSJ", também a China busca opções ao milho. Nada de cana; a aposta é a mandioca.

economist.com
O "SUPERCICLO" Não, não foi a Turquia que elevou o petróleo até US$ 90, arrisca a "Economist". Levada pelos Brics, a economia global poderia estar abrindo "superciclo" -e o céu é o limite para as commodities, dos metais à soja, do gado ao cacau. E, na foto, uma bomba de etanol.

PALAVRAS, PALAVRAS
O "NYT" selecionou, do encontro na África do Sul, a frase de Lula sobre Doha, "é inútil ser convidado para a sobremesa". Já o "Washington Times" foi mais otimista.
No destaque do "Hindu", mais palavras. No "Economic Times", o alerta de que a cooperação Sul-Sul se prende à "retórica", com "visível falta de ação". E o "Sify", também indiano, foi além e, sobre Doha, arriscou que "o fracasso poderá marcar o começo do verdadeiro multilateralismo".

americasquarterly.org
EUA E OS COMANDOS
Ray Colitt, da Reuters, adiantou parte da nova edição da revista da Americas Society, "Crime e (In) Segurança". O almirante-chefe do Comando Sul dos EUA aborda terror na América Latina, mas trata também, com outros, das "gangues" urbanas do Brasil.

MURDOCH QUER MATAR
Reportagem do "Guardian" deu que Rupert Murdoch, novo dono do "WSJ", foi questionado se deseja "matar o "NYT'" com as mudanças que planeja -e ele respondeu, "seria bom". Sobre a NBC, concorrente de seu novo canal, Fox Business Network, afirmou que já está "meio morta".
Já o "NYT" e o também concorrente "Financial Times" deram -e criticaram- o novo canal com expressões como "alegre" e "para diversão, não conselhos de investimento".

Stuart Goldenberg/nytimes.com
REDES NA REDE
O "FT" noticiou dias atrás e o "NYT" publicou longa crítica ontem sobre a programação -cada vez mais extensa- das redes americanas na internet, com séries tipo "Lost" e até "Ugly Betty". É seu "novo modelo de negócios" para a web.

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@ - Nelson de Sá


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