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Câmara ficará mais rica com novos eleitos
DA REPORTAGEM LOCAL
A chegada dos novos 16 vereadores eleitos mudará o
perfil socioeconômico da Câmara Municipal de São Paulo. Levantamento da Folha,
com base em dados oficiais,
revela crescimento significativo da média patrimonial
dos parlamentares, dos
atuais R$ 700 mil para acima
de R$ 960 mil. O nível educacional também sofrerá
mudanças, com leve melhora na qualificação.
O total de bens declarados
dos 55 vereadores sobe de
R$ 38,5 milhões para R$ 53
milhões, uma variação
37,6%. Esse aumento é capitaneado por cinco vereadores: o economista Marcos
Cintra (PR), com R$ 9,2 milhões; o educador Gabriel
Chalita (PSDB), com R$ 7
milhões; além do diretor do
São Paulo Futebol Clube
Marco Aurélio Cunha
(DEM) e o cantor Netinho
de Paula (PC do B), cada um
com R$ 1,3 milhão.
Desses, só Netinho não
tem ensino superior completo. "Acho bom que se consiga
representar a realidade em
toda sua diversidade e riqueza de panoramas e classes",
diz Cintra, 63, vice-presidente da FGV (Fundação
Getúlio Vargas).
A base da pirâmide se ampliou, com a entrada de cinco
vereadores com patrimônio
abaixo de R$ 100 mil. Desses,
se destacam a líder comunitária Juliana Cardoso (PT),
que diz não ter bens, e o cantor Marcelo Aguiar (PSC),
que declarou R$ 1.020.
Para a cientista política
Maria do Socorro Braga, a
Câmara Municipal "ficará
mais plural, contemplando
diferentes segmentos da sociedade".
(CDS)
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