|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Subprocurador
também é alvo
de investigação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Claudio Fonteles, determinou
ontem aos procuradores que integram a Operação Anaconda rigor
e agilidade na apuração sobre a
participação do subprocurador-geral Antônio Augusto César na
suposta quadrilha que venderia
sentenças judiciais.
Entre os documentos apreendidos em 30 de outubro em São
Paulo, estão cartões de apresentação do Augusto Cesar. A sigla
AAC, que seria uma referência a
ele, surgiu nos grampos da PF.
Uma dos mandados foi cumprido no escritório do advogado Affonso Passarelli Filho. No momento da operação, o subprocurador apareceu no local e informou que estava sublocando a sala, de seu amigo Passarelli, havia
15 dias, e suscitou direito a foro
privilegiado pela sua função.
Por conta disso, a procuradora
Janice Ascari determinou que a
PF não apreendesse o computador que seria do subprocurador.
O gesto gerou críticas no Ministério Público e na PF. A mesma
regra não valeu para delegados e
agentes da PF que foram alvos dos
mandados de apreensão.
O subprocurador responde a
processo na Corregedoria do
MPF. Ele prorrogou sua licença
para 3 de dezembro.
(ANDRÉA MICHAEL e SILVANA DE FREITAS)
Texto Anterior: PF pede à Justiça transferência de Norma Cunha Próximo Texto: Propinoduto: Falta de acordo impede volta de verba desviada Índice
|