São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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Lula homenageia Ramez Tebet em velório

Senador do PMDB morreu de câncer e foi enterrado ontem na cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul

Ricardo Stuckert
Lula e Renan Calheiros (esq.) com amigos e parentes de Tebet


SÍLVIA FRIAS
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM TRÊS LAGOAS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanhou ontem, por cerca de meia hora, em Três Lagoas (342 km de Campo Grande, MS), o velório do senador Ramez Tebet (PMDB), que morreu de câncer na sexta-feira.
Lula disse que a morte de Tebet foi "uma perda irreparável, principalmente em um momento novo para o Brasil". "Deus permita que nasçam outros políticos com a competência e a grandeza" de Tebet.
O corpo de Tebet foi velado até as 9h de ontem na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. De Campo Grande seguiu de avião para Três Lagoas, cidade onde Tebet nasceu e foi prefeito (1975-1978).
Lula aproveitou para anunciar que pretende voltar a Três Lagoas em dezembro, para lançar a pedra fundamental de uma fábrica de papel e celulose. "Era um sonho dele [Tebet] e acho que esse sonho vai se concretizar." O presidente estava acompanhado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Pedro Simon (PMDB-RS), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Delcídio Amaral (PT-MS), além do governador eleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB)
Cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, passaram pelo velório até o final da tarde de ontem. O enterro ocorreu às 19h.
Antes de viajar para o Mato Grosso do Sul, Lula lançou no Rio a campanha nacional de mobilização contra a dengue para explicitar sua aliança com Sérgio Cabral. Nos três eventos de que participou na cidade, teve sempre Cabral ao seu lado.
"Precisamos provar uma vez na vida que é possível a gente ter o Estado, a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo federal trabalhando em harmonia, sem disputa de espaços políticos", disse Lula, ao discursar no lançamento campanha. Ele lamentou a ausência do prefeito Cesar Maia (PFL). A governadora Rosinha Garotinho também não apareceu.
Ao formalizar o fim da intervenção federal nos hospitais da capital, Lula afirmou que a medida causou "uma briga desnecessária" -referência aos protestos de Cesar Maia.
Acompanhado dos ministros da Saúde, Agenor Álvares, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, Lula vistoriou ainda obras do Hospital Sarah Rio, da rede Sarah Kubitschek, que deve começar a funcionar em 2009. O petista afirmou que ainda não conversou com nenhum partido sobre o novo ministério. "Estou pensando em ver o que vai acontecer na eleição da Câmara e do Senado."

Colaborou a Sucursal do Rio

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