São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2008

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Diretor nega divisão da PF e refuta críticas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, refutou ontem críticas de que a instituição esteja perdida ou divida, negou crise institucional com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e condenou a "personalização" de inquéritos policiais, numa clara referência ao trabalho do delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha.
O chefe da PF negou ainda qualquer indisposição com o ministro Tarso Genro (Justiça) e disse que o órgão está em pleno funcionamento. "Talvez alguns não queiram uma polícia nesse estilo."
Corrêa negou que o inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos da Satiagraha esteja contaminado. Ele, inclusive, fez questão de defender o cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão na Abin, ocorrido há duas semanas.
"São investigações em que os responsáveis analisam se há necessidade de determinadas medidas, porque nós buscamos provas, não geramos fatos políticos (...) E onde houve provas, vamos buscar. Já fizemos buscas no Congresso, em ministérios, não passamos 60 dias sem fazer buscas no corpo interno, em delegacias. Isso está dentro da normalidade do processo apuratório de investigação", afirmou.
Ontem, Corrêa recebeu na sede da PF a diretoria da Abin, em encontro considerado como de "cortesia".


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