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Diretor nega divisão da PF e refuta críticas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O diretor-geral da Polícia
Federal, Luiz Fernando Corrêa, refutou ontem críticas
de que a instituição esteja
perdida ou divida, negou crise institucional com a Abin
(Agência Brasileira de Inteligência) e condenou a "personalização" de inquéritos policiais, numa clara referência
ao trabalho do delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha.
O chefe da PF negou ainda
qualquer indisposição com o
ministro Tarso Genro (Justiça) e disse que o órgão está
em pleno funcionamento.
"Talvez alguns não queiram
uma polícia nesse estilo."
Corrêa negou que o inquérito que apura o vazamento
de dados sigilosos da Satiagraha esteja contaminado.
Ele, inclusive, fez questão de
defender o cumprimento de
mandados judiciais de busca
e apreensão na Abin, ocorrido há duas semanas.
"São investigações em que
os responsáveis analisam se
há necessidade de determinadas medidas, porque nós
buscamos provas, não geramos fatos políticos (...) E onde houve provas, vamos buscar. Já fizemos buscas no Congresso, em ministérios,
não passamos 60 dias sem fazer buscas no corpo interno,
em delegacias. Isso está dentro da normalidade do processo apuratório de investigação", afirmou.
Ontem, Corrêa recebeu na
sede da PF a diretoria da
Abin, em encontro considerado como de "cortesia".
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