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CASO GTECH
Não há prova para indiciar Mattoso, diz procurador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Representante do Ministério
Público no TCU (Tribunal de
Contas da União), o procurador
Lucas Furtado disse ontem que,
pelas informações que tem, não
há provas para pedir indiciamento do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e dos
ex-presidentes Sérgio Cutolo e
Emílio Carazzai, feito pela CPI
dos Bingos. "Isentaria não só os
presidentes como os diretores
que não têm relação direta com o
contrato. Há diretorias específicas
para cuidar de reequilíbrio e renovação de contratos", disse.
O parecer acusa Mattoso de negociação e pagamento de propina
para renovação do contrato da
GTech com a Caixa em 2003, para
a exploração de loterias. Segundo
o relatório, teriam sido pagos, de
1997 a 2004, R$ 556 milhões a
mais. Furtado ressaltou que, ao
contrário da CPI, o tribunal não
tem acesso aos sigilos dos investigados. Seu raciocínio é que, os
presidentes decidiam baseados
em orientações de diretores.
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