São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

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CASO GTECH

Não há prova para indiciar Mattoso, diz procurador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Representante do Ministério Público no TCU (Tribunal de Contas da União), o procurador Lucas Furtado disse ontem que, pelas informações que tem, não há provas para pedir indiciamento do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e dos ex-presidentes Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai, feito pela CPI dos Bingos. "Isentaria não só os presidentes como os diretores que não têm relação direta com o contrato. Há diretorias específicas para cuidar de reequilíbrio e renovação de contratos", disse.
O parecer acusa Mattoso de negociação e pagamento de propina para renovação do contrato da GTech com a Caixa em 2003, para a exploração de loterias. Segundo o relatório, teriam sido pagos, de 1997 a 2004, R$ 556 milhões a mais. Furtado ressaltou que, ao contrário da CPI, o tribunal não tem acesso aos sigilos dos investigados. Seu raciocínio é que, os presidentes decidiam baseados em orientações de diretores.


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