DA REPORTAGEM LOCAL

Na pasta do Desenvolvimento, o ex-governador Geraldo Alckmin comandará uma secretaria de alto poder eleitoral, com R$ 908 milhões reservados à expansão do ensino técnico profissionalizante dentro da Fundação Paula Souza, vitrine de José Serra na educação.
Faltam apenas quatro Fatecs (Faculdades de Tecnologia) para que seja atingida a meta do governo de 52 até o final do mandato -quando Serra assumiu, eram 26. A Agência de Desenvolvimento, também da pasta, contará com R$ 1 bilhão para investimentos provenientes da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil.
Serra negou publicamente que Alckmin seja o candidato natural à sua sucessão em 2010 caso ele concorra ao Planalto. "Não tem sucessão estadual metida no meio. Estou no meio do meu mandato", disse.
Em conversas particulares, no entanto, Serra afirmou que "não dá para descartar" a candidatura de Alckmin ao governo. Ele disse ainda que não concorda com o "exílio interno" a que Alckmin vinha sendo submetido. Daí, a decisão de atraí-lo para o governo.
Dentro do governo, o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, também é um dos nomes cotados para concorrer e seria o mais próximo de Serra. Ele, no entanto, enfrenta argumentos de que é pouco conhecido do eleitor. (JAB, CS E FM)


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