São Paulo, terça-feira, 20 de fevereiro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Rio bravo
Movimentos sociais ligados à Igreja e grupos de ambientalistas vão deflagrar nesta Quarta-Feira de Cinzas uma série de manifestações contra o projeto de
transposição do São Francisco que culminará com
um acampamento em Brasília montado por moradores vindos de toda a bacia do rio. Além das ações em
torno do bispo dom Luís Flávio Cappio, que em 2005
fez greve de fome de dez dias na Bahia, está previsto
um megaevento em Belo Horizonte. O governador
Aécio Neves é contra a transposição, mas não deverá
atuar abertamente na resistência. Os organizadores
pretendem elevar o tom do debate, criando um slogan
que associe o projeto prioritário do governo Lula à
formação de um fundo para financiar a corrupção. No telhado. O primeiro-secretário Osmar Serraglio (PMDB-PR) ficou de analisar no feriado a abertura de dois concursos públicos para 243 vagas na Câmara. Quer entender a aprovação dos concursos no final da gestão anterior. De mãos dadas. O STF atrelou o caso de Raul Jungmann, alvo recente de ação do Ministério Público, ao julgamento de processo contra outro ex-ministro de FHC, Ronaldo Sardenberg. Se o tribunal arquivar o processo contra o recém-indicado presidente da Anatel, provavelmente o do deputado terá o mesmo destino. Morde-assopra. Renan Calheiros (PMDB-AL) colocou na poderosa Secom seu assessor Weiller Diniz. O lugar era de Armando Rollemberg, apadrinhado por Sarney (PMDB-AP). Para compensar, instalou indicados do ex-presidente em outras duas diretorias do Senado. Saco vazio 1. Da dívida de mais de R$ 10 milhões da campanha de Lula, o PT pagou apenas R$ 2 milhões. O partido havia prometido quitar o débito no final de 2006. "Ainda estou aguardando o Papai Noel", brinca o tesoureiro Paulo Ferreira.
Saco vazio 2. Em 2005,
descoberto o valerioduto, o
então tesoureiro Delúbio Soares disse que alguns correligionários imaginavam que o
dinheiro das campanhas era
trazido por Papai Noel. Sem fantasia 1. A Nossa Caixa patrocina o Carnaval paulistano com R$ 1,450 milhão alocado à SPTuris, empresa municipal. Divide camarote com a prefeitura e as Casas Bahia. Em 2006, o contrato com a Liga das Escolas de Samba misturou folia com campanha eleitoral. Sem fantasia 2. Em 2006, funcionários do banco desfilaram com fantasias da Leandro de Itaquera, que apresentou bonecos de Serra e Alckmin e um enredo exaltando as obras do rio Tietê. A escola foi rebaixada. Folia. O prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi (PSDB), aproveitou a dispersão carnavalesca e elevou seu salário de R$ 15 mil para R$ 17.212. É mais que ganham o presidente Lula e o governador José Serra.
Fórum. O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung,
sugeriu ao presidente do Senado, Renan Calheiros, um ciclo debates com autoridades e
especialistas sobre a criminalidade. "O Parlamento tem de
discutir isso em profundidade", diz o peemedebista. De MARILENA LAZZARINI , coordenadora executiva do Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, sobre o ministro Waldir Pires ter feito "um relato tranqüilizador da situação dos aeroportos" a Lula. Contraponto Hieróglifos
Escalado por entidades libanesas do Brasil para coordenar um ato na Assembléia paulista em homenagem ao líder Hafic Hariri, na terça passada, o deputado Simão Pedro (PT) enrolava-se ao ler os nomes das personalidades. |
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