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Ex-secretário do partido, Fortes é aliado de Serra
DA REPORTAGEM LOCAL
No buliçoso tucanato, o tesoureiro do partido, Márcio
Fortes (RJ), tem lado: a tropa
de choque do governador de
São Paulo, José Serra (PSDB).
Além do laço político, Serra e
Fortes costumam se encontrar
quando um visita o Estado do
outro. Primeiro-suplente de
deputado pelo Rio, Fortes freqüenta o Palácio dos Bandeirantes nas viagens a São Paulo.
E não é só sua escolha para o
comitê financeiro da campanha à Presidência que revela a
proximidade com Serra. Em
2002, foi formalmente acusado
pelo PFL, hoje DEM, de contratar arapongas para investigar a
então governadora Roseana
Sarney (MA), à época potencial
candidata à Presidência.
Como secretário nacional do
PSDB, função que exerceu até
2003, não raro era alvo de queixas no partido por supostamente tentar privilegiar Serra.
Apesar da proximidade, Fortes só teria avisado a Serra que
as contas do partido seriam objeto de reportagem anteontem.
Herdeiro da João Fortes Engenharia -vendida no ano passado- Fortes foi, aos 34 anos,
secretário-geral do Ministério
da Fazenda em 1979, no governo de João Baptista Figueiredo.
Filiado ao PMDB de 1983 a
1994, Fortes foi presidente do
Banerj de 1989 a 1991, no governo Moreira Franco.
Foi secretário de Obras da
Prefeitura do Rio, em 1993, no
governo Cesar Maia. Eleito deputado em 1994, já no PSDB, foi
secretário da Indústria, Comércio e Turismo do Estado do
Rio de 1996 a 1998, no governo
de Marcello Alencar (PSDB).
Reelegeu-se em 1998. Em
2006, apesar dos gastos em
campanhas (R$ 2.643.500), obteve apenas uma suplência.
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