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Relação pode azedar, diz ACM
da Agência Folha, em Salvador
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),
disse ontem em Salvador que suas
"relações com o governo estão
ótimas, mas podem ficar azedas
dependendo do valor do salário
mínimo".
O senador baiano defende que o
novo valor do mínimo, que começa a vigorar a partir do dia 1º
de maio, seja fixado em R$ 180.
Ontem, em seu apartamento, o
senador classificou de "humilhante" a proposta defendida por
alguns técnicos do governo para
elevar o salário mínimo para em
torno de R$ 150.
"Um aumento de R$ 14 é impossível de ser aceito pelo Congresso", declarou o ACM.
Ele disse que, se os técnicos insistiram em impor esse valor, ele
vai "trabalhar no Congresso" para derrubá-lo.Estava marcado para ontem à noite um encontro entre o senador e o ministro Pedro
Malan (Fazenda) para discutir o
mínimo.
Malan deveria desembarcar na
capital baiana no início da noite.
Hoje pela manhã, ele fará palestra
para empresários da Bahia, num
encontro com a participação de
ACM. Á tarde, o ministro retorna
para Brasília, onde terá reunião
com integrantes do governo para
unificar o discurso quanto ao índice de reajuste a ser aplicado no
salário mínimo.
(LUIZ FRANCISCO)
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