São Paulo, domingo, 20 de maio de 2007

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Governador culpa guerra com os Sarney

DA ENVIADA A SÃO LUÍS

Desde que estourou a operação, o governador Jackson Lago (PDT-MA) e seus aliados só dão uma explicação para o episódio: a eterna guerra política contra a família Sarney.
Procurado pela Folha, a assessoria do governador disse que não havia pessoa para falar sobre o contrato com a Gautama, em razão da prisão do secretário de Infra-Estrutura, solto só na sexta-feira à noite.
A rádios locais Jackson atribuiu seu envolvimento a "artimanhas rasteiras" de Sarney, que, diz, continua inconformado com a derrota de Roseana. "Em todas as trapaças que aconteceram no Maranhão, nos últimos 40 anos, eles estão no meio."
O advogado José Antônio Almeida, que defende José Reinaldo Tavares, disse que o ex-governador não foi responsabilizado pessoalmente por superfaturamento de obras.
Disse que as licitações pressupõem um trabalho técnico do qual o ex-governador não participava.
Segundo Almeida, o contrato com a Gautama para a construção de 119 pontes foi cumprido apenas parcialmente porque o Senado não autorizou a liberação de verba.


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