São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007
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Toda Mídia Nelson de Sá O anúncio vs. a notícia
William Bonner abriu o primeiro bloco do "Jornal Nacional" com a informação "exclusiva e grave" do "defeito no reversor" da turbina do avião da TAM que caiu, o que "reforça a hipótese de falha mecânica".  Encabeçando a busca de Brasil no Yahoo News e Google News até então, uma reportagem da Reuters, também destaque em sites como "New York Times", anunciava "Foco do acidente no Brasil sai da pista" e vai para "falha mecânica". O motivo era "o vídeo liberado pela autoridade aeroportuária", mostrado no dia anterior pelo mesmo "JN". Vídeo que foi a página "mais vista" no site do "El País", seguido do texto "Os técnicos afirmam que avião acelerou bruscamente". IMPUBLICÁVEIS Veio pela Reuters Brasil a confirmação do tão cobrado pronunciamento presidencial sobre o acidente, para hoje à noite. Não saiu para ontem "porque ele está com o olho inchado por uma cirurgia de terçol", segundo o Blog dos Blogs, de Helena Chagas. As especulações on-line sobre a queda do presidente da Infraero e do ministro da Defesa correram até tarde da noite, mas "a ira palaciana" tinha um outro alvo, avisava desde o meio-dia o mesmo Blog dos Blogs: a Agência Nacional de Aviação Civil, por "ceder à pressão das empresas em praticamente tudo". Pelo relato, seriam "impublicáveis as palavras usadas por Lula para se referir à agência". SEM EFEITO POLÍTICO O "Wall Street Journal" deu ontem no site a reportagem "Efeito político do acidente deve ser limitado". Avisava Wall Street que "Lula vai provavelmente escapar de qualquer dano político maior à sua imagem". Em especial, nada que abale os "esforços para aprovar as reformas". MAS RAIVA CRESCENTE A BBC Brasil entrevistou Riordan Roett, o diretor de Estudos Latino-Americanos da John Hopkins University, para quem "o acidente pode marcar virada na presidência de Lula", pela "raiva crescente entre a classe média, entre os que lêem jornal e voam de avião". Mas sem "confrontos, como na Venezuela e Bolívia". MAIS DA AERONÁUTICA "Haja coração, amigo." Galvão Bueno buscava seu ufanismo perdido no Pan, com o vôlei, Brasil e Cuba. A seleção perdeu, mas o entusiasmo sobreviveu em outra transmissão ao vivo, da Globo News, da Base de Alcântara. "Doze segundos para lançamento", contou a locução. "Lançado o VSB... É considerado um avanço que poderá beneficiar milhares, com medicamentos..." Até ecoou por aqui, em sites como Folha Online e G1, mas sobretudo no exterior.
TV BRASIL EM SÃO PAULO E vem aí a TV Brasil, "o nome da TV pública em fase de montagem pelo governo federal", noticiou o site Tela Viva, que cobre o setor . Ela "não ficará sediada apenas em Rio e Brasília, onde estão a TVE e a Radiobrás", vai ganhar sede também em São Paulo. "Uma estrutura considerável deve ser montada, fala-se em 85 pessoas." TELES 1 A notícia surgiu anteontem à noite no site do "Financial Times" e correu ontem por agências como Bloomberg e a italiana Ansa: a Telecom Itália vendeu para os fundos de pensão das estatais a sua participação na BR Telecom. Agora devem "melhorar as condições de administração". Mas nada de negócio, ainda, com a parte do Opportunity. TELES 2 E saiu também a aprovação da "entrada da Telefônica na TVA", no site Teletime, com eco em sites tipo Bloomberg, MarketWatch. A Anatel, a agência para o setor, avalia que "está na hora de abrir o mercado de TV a cabo para as empresas de telefonia". A Telefônica, registre-se, está em processo de compra da Telecom Itália, na Europa. Texto Anterior: Frase Índice |
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