São Paulo, segunda-feira, 20 de julho de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Sujeira britânica
Foi manchete no "Times" de Londres, "O segredinho sujo da Grã-Bretanha". O editor de meio ambiente e o correspondente no Brasil escreveram sobre a acusação de "despejar lixo em países em desenvolvimento de dois continentes, em desrespeito a convenção internacional". Também na África se acharam exportações britânicas de lixo -e também, como aqui, com lixo hospitalar. "Times", "Guardian" e outros jornais londrinos ressaltaram a declaração do presidente do Ibama, de que "o Brasil não é lata de lixo do mundo". Ato contínuo, ontem uma representante da agência britânica de meio ambiente disse à estatal BBC que vai "trazer de volta o lixo do Brasil". Declarou porém que "eles ainda não liberaram, até onde eu sei". Garantiu que a Grã-Bretanha "processa as pessoas", que até "podem ser multadas". PONTO MORTO O presidente da Costa Rica, mediador indicado pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, apresentou um plano para o retorno do presidente Manuel Zelaya ao poder, em Honduras. E "Zelaya aceita proposta", destacou o site do "Wall Street Journal" ontem, na submanchete. Mas a chamada logo sumiu. Na manchete on-line do espanhol "El País", mais tarde, "plano foi rechaçado pelo governo de fato" e o diálogo comandado pelo Departamento de Estado agora "entra em ponto morto". Na manchete da Folha Online, "Fracassa diálogo em Honduras". CLINTON À DIREITA Começou uma semana atrás, com a jornalista Tina Brown, que escreve a biografia do casal Clinton, dizendo na "Newsweek" e em seu site "Daily Beast" que Hillary é uma "mulher invisível" no governo, de "burqa", enfim, "A outra mulher de Obama". Logo depois, a secretária de Estado discursou no influente Council on Foreign Relations, mas, notou a "Foreign Policy", não foi capa de "WSJ" nem de "Washington Post". E o "New York Times" deu, mas para dizer que ela queria mostrar poder. De outro lado, Hillary ganhou apoio da conservadora Peggy Noonan, do "WSJ", e hoje dá longa entrevista à Fox News. EUA VS. CHINA O conservador Andres Oppenheimer, em coluna no "Miami Herald", destaca que a "China está em ascensão na América Latina, "mas não vai tomar o lugar dos EUA". Admite que o anúncio de que Pequim já é o maior parceiro comercial do Brasil "se espalhou como fogo". Mas o investimento de "corporações dos EUA" na região foi de US$ 350 bilhões em 2007, contra "meros US$ 22 bilhões das companhias chinesas". CHINA COMPRA EUA Na manchete on-line do "China Daily", "China amplia compras do Tesouro dos EUA", enquanto Japão e outros "foram vendedores dos títulos americanos", em maio. Isso "não significa que o país vai continuar comprando mais dívida americana no futuro", segundo o diretor de um instituto chinês, mas só que "não tem opção melhor". Outro diretor de instituto estatal sugere investir em ouro e "recursos naturais". O ÂNCORA
"INDIA'S WAY" O indiano "Hindustan Times" deu reportagem no fim de semana sobre "Caminho das Índias", "a novela número um do Brasil". Ao lado, publicou artigo do embaixador em Brasília, dizendo "nunca" ter presenciado impacto semelhante -e acrescentando que Lula e seu primeiro-ministro hoje "são amigos". "LA FEA MAS BELLA" A Reuters despachou reportagem especial, do México, sobre os planos da rede Televisa para crescer nos emergentes. Destaque, no título, para o Brasil e a preparação das gravações da novela "La Fea Mas Bella", já em sua terceira temporada na China, com sucesso também na Rússia e na Argentina. Texto Anterior: Mestrinho, ex-governador do Amazonas, morre aos 81 Próximo Texto: UNE elege novo presidente e mantém PC do B no poder Índice |
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