São Paulo, quinta-feira, 20 de agosto de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Sarney & Virgílio

Na manchete da Folha Online ao longo de tarde e noite, "Conselho rejeita os recursos e livra Sarney e Virgílio de acusações". Logo abaixo, "confirmou tese de acordão". No UOL, "Sarney e Virgílio".
E na voz de Fátima Bernardes, ao dar a notícia no fim da tarde, "Conselho arquivou as denúncias contra Arthur Virgílio, do PSDB, e o presidente do Senado, José Sarney". Já na manchete do "Jornal Nacional", depois, Sarney sim, Virgílio não.




AOS POUCOS
Na Folha Online, "Marina Silva comunica saída do PT e diz que partido não deu 'condições políticas'", mais o destaque de que "vai definir futuro até o fim do mês". Na Reuters Brasil, "Marina deixa PT, mas não anuncia ainda filiação ao PV", mais o destaque de que "disse ainda não ter tomado decisão de candidatar-se".
Ecoou em posts no britânico "Guardian" e no espanhol "El País", este com o título "Marina Silva deixa Lula para unir-se ao Partido Verde", com destaque também para "o ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil", que, segundo o correspondente, "se ofereceu" para vice.



NO ANIVERSÁRIO

uol.com.br


UOL e outros saudaram a Embraer pela data. Mas o "Wall Street Journal" deu, ontem também, que os órgãos de segurança aérea dos EUA buscam apoio para "exigir reparos em centenas de jatos regionais da Embraer"



O FIM DA HEGEMONIA

washingtonpost.com


Em "Reequilibrando relações com a China", no "Washington Post" de ontem, o ex-secretário de Estado Henry Kissinger, que comandou a aproximação dos dois, alerta que "por décadas o sistema global se baseou na aceitação do predomínio dos EUA", mas a crise a "abalou".
Avalia que a América agora busca um "novo papel, distinto da hegemonia". Diz que, diante do risco de "catástrofe" nas reservas, Pequim quer "reduzir a sua dependência das decisões americanas" e já se move. "A China inicia o comércio com Índia, Rússia e Brasil em suas moedas próprias" e busca alternativas para as reservas.
Kissinger sugere aos EUA "resistir ao manual da Guerra Fria" e abrir caminho para "a influência chinesa nas decisões globais". Mas sem G2, que "não é do interesse de nenhum dos dois", até porque os "excluídos podem cair no nacionalismo".

KRUGMAN NA AL
Na home da Folha Online, o economista e prêmio Nobel Paul Krugman, em palestra em Bogotá, na Colômbia, disse que a América Latina vai superar a crise global "mais rapidamente do que os países avançados", mas depois dos asiáticos. A região já estaria "mais preparada".

ROUBINI NA ÁSIA
Já o economista Nouriel Roubini, ontem em artigo no indiano "Business Standard", questionou o "consenso entre economistas de que está no fim a recessão". Avalia que a recuperação será "anêmica nas economias avançadas" e os emergentes estão "bem abaixo do potencial".



SEIS ANOS DEPOIS
Em artigo no "WP" de ontem, Laurent Vieira de Mello lembrou os "Heróis esquecidos das batalhas", no sexto aniversário da morte de seu pai, o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, num atentado à ONU em Bagdá. "Infelizmente, as más condições para os trabalhadores humanitários estão se deteriorando", alerta.



A LENDA
Um dia após a morte do "príncipe das trevas", outro célebre jornalista morreu nos EUA, Don Hewitt, criador do "60 Minutes". Mas ele é dado por "lenda que mudou a TV", no "NYT", no Politico.

MENOS "OFF"
O "NYT" encabeçou carta a 600 assessores de imprensa de Washington, por limites à "prática de declarações 'off-the-record' das autoridades". Argumenta até com o Twitter, que deixa tudo vazar.


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@ - Nelson de Sá


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