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íntegra
Leia a nota enviada pela Caixa à Folha
"É falsa a afirmação da Folha de S.Paulo de que o edital 157/ 2006
foi alterado para beneficiar a empresa Damovo, conforme matéria
de hoje (19/11/ 2007).
A Folha de S.Paulo manipula a
informação, confunde seus leitores entre os diferentes itens do
edital de licitação e sustenta um
jornalismo acusatório sem direito
à contestação da outra parte, distorcendo informações que são públicas e estão à disposição de qualquer cidadão no site da CAIXA.
Preferiu publicar versões sem sustentação, para dar continuidade à
matéria equivocada do domingo
(18/11/2007).
O Edital 157/2006, publicado
em 09/11/2006, compõe-se de
quatro itens distintos, podendo os
interessados habilitarem-se em
todos eles. A Damovo participou
em todos os itens e foi vencedora
apenas do item I.
O item I do Edital 157/2006 não
teve qualquer alteração, retificação ou publicação de errata, conforme informado à Folha na sexta-feira (16/11/ 2007).
Foi o item III do Edital objeto
de uma ERRATA, publicada em
21/11/2006, visando a exclusão de
alguns protocolos, mencionados
no subitem 1.2.9, do item 4, do
anexo I do mesmo edital. A exclusão desses protocolos viabilizou a
participação de um número maior
de interessados. Esta errata não foi
objeto de qualquer impugnação,
possibilitando a realização da sessão do pregão no dia 24-11-2006.
Se a Folha tivesse publicado a
íntegra da errata constante do site
da CAIXA, e não cortado a parte final como o fez, traria no texto a informação aos interessados, que reproduzimos abaixo:
"A retirada destes, não acarretará em alterações nas propostas,
bem como não alterará o valor da
estimativa de preços da Caixa."
Conforme as Leis 8666/93 e
10.520-2002 e Decreto 5.450-2005, qualquer modificação no
edital somente acarreta a reabertura do prazo inicialmente previsto se a alteração afetar a formulação das propostas. No caso, não
ocorreu alteração do edital e a errata publicada em nada afetou a
formulação das propostas e nem
modificou o valor da estimativa
dos preços.
As informações contidas nas
matérias publicadas sob a égide de
"Caso Cisco" pela Folha de S.Paulo são atribuídas à Polícia Federal
que, em nota, divulgada hoje (19/
11/2007) afirma que "não se pronunciou sobre o andamento das
investigações referentes à Operação".
A CAIXA não teve acesso às supostas gravações divulgadas pela
Folha, que citam pessoas alheias à
instituição e, portanto, sem qualquer gestão nos processos internos.
A CAIXA reafirma, mais uma
vez, que no chamado "caso Cisco"
não há qualquer acusação por parte da Autoridade Policial, do Ministério Público ou do Poder Judiciário contra qualquer empregado.
A CAIXA informa que mandou
abrir processo de auditoria interna
assim que as supostas irregularidades foram noticiadas pela imprensa, há mais de 15 dias.
A Folha, que preferiu reproduzir com destaque informações de
fontes duvidosas, descarta e desqualifica a Nota Oficial da Caixa,
uma instituição com 146 anos de
serviços prestados ao país, que de
forma direta nega veementemente
qualquer tipo de favorecimento.
Diante disso, com base na Lei de
Imprensa, a CAIXA requer a publicação integral desta nota, com
igual destaque ao dado na matéria,
para que seja restabelecida a verdade dos fatos."
Gabriel de Barros Nogueira
Assessor de Imprensa da Caixa
Econômica Federal
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