São Paulo, quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

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Ex-prefeito diz que processará seu acusador

DA REDAÇÃO

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa de Paulo Maluf.

 

Por que o procurador da República Rodrigo de Grandis só ontem (18/10), véspera da diplomação de Paulo Maluf como deputado federal eleito, apresentou denúncia contra o ex-prefeito de São Paulo, com argumentos requentados, em um caso que, segundo a lei e a Constituição, e ele deveria saber disso, não está mais sob sua jurisdição? Por que a denúncia não contém um fato novo sobre as acusações feitas contra Paulo Maluf?
Por que o procurador fala de um administrador de supostos bens de Maluf no exterior e de contas em vários lugares, cuja existência, nem do procurador nem das tais contas, nunca ficaram provadas que estariam ligadas a Paulo Maluf?
Por que a denúncia do procurador não inclui o doleiro Vivaldo Alves, vulgo Birigüi, reconhecidamente criminoso, dono ele sim de contas no exterior, autor de extorsão premiada em que acusou Maluf, no Ministério Público, com mentiras que nunca nem ele nem ninguém conseguiu provar?
Por que a denúncia não inclui os supostos corruptos ativos? É a primeira vez que se vê corrupção, sem que haja corruptos! Quem será que o MP está privilegiando?
As perguntas acima, nunca respondidas, são mais esclarecedoras do que o amontoado de suposições e suspeitas antigas e destituídas de verdade, arroladas na denúncia que o procurador Rodrigo de Grandis perpetrou.
Exatamente no dia em que Paulo Maluf, deputado federal eleito, o mais bem votado do país, recebe o diploma de sua vitória do Tribunal Regional Eleitoral?
Por todos esses motivos, Paulo Maluf solicitou aos seus advogados que estudem as medidas cabíveis a serem propostas para processar o Procurador da República Rodrigo de Grandis.
São Paulo, 19 de dezembro de 2006
Adilson Laranjeira
Assessor de imprensa de Paulo Maluf


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