São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Nas horas que precederam a posse, homem com bandeira brasileira surgia e ressurgia na transmissão da CNN, em festa. Esperança vence medo
Como prenunciado desde o dia anterior, a expressão-chave de Barack Obama, nas manchetes on-line
do "New York Times" e do "Washington Post", foi
"uma nova era de responsabilidade", em que será preciso enfrentar "nosso fracasso coletivo para tomar decisões difíceis". Também o site da "Economist" destacou a "nova era de responsabilidade", sublinhando ter sido um "discurso sóbrio de Obama". À frente dos milhões no National Mall, reunidos para o juramento de Obama, ontem, "fotógrafos se amontoam", eles também, na legenda da AP para foto de Susan Walsh "MEDIA STARS" A transmissão de ontem se concentrou nos eventos e bailes oficiais, mas "é tempo de festa para as estrelas da mídia, também", no título do "WP", ontem, sobre as festas comandadas pela colunista Maureen Dowd, do "NYT", pela editora Arianna Huffington, do site Huffington Post, e de outros jornalistas liberais, como Tina Brown. O próprio "WP" deu um baile, comandado por seu presidente, Donald Graham. Nas listas de convidados para os eventos todos, nomes também de Hollywood e da música pop. "Virou um casamento real", segundo Brown. ESTRELAS NOVAS Além de políticos, as "estrelas da mídia" foram às festas umas das outras, desde o sábado em Washington. Dowd e Tom Brokaw, da NBC, foram à de Gwen Ifil, âncora negra da PBS, autora de um livro sobre Obama e que mediou debate na campanha. AOS BEIJOS A cobertura de sites como Gawker, Daily Beast e "New York" sublinhou episódios escandalosos, de celebridades jornalísticas alcoolizadas etc. Em particular, uma tentativa do célebre liberal Hitchens de beijar o blogueiro conservador Andrew Sullivan. OBAMA CHINÊS
Mas a simpatia com o novo presidente americano, por parte da cobertura chinesa, parou por aí. Pouco depois, o mesmo "China Daily" postou em sua manchete on-line, com longa cobertura, o programa de "modernização militar" lançado ontem por Pequim. A ideia é "fortalecer as forças armadas com ciência e tecnologia", mas "ao mesmo tempo em desenvolvimento pacífico". O relatório dá como exemplo o projeto de satélites sobre "recursos terrestres" realizado "com o Brasil". ESTRATÉGICO... O ministro do exterior da China, Yang Jiechi, deixou o Brasil após se encontrar com Lula e, diz o "China Daily", propor "esforços coordenados" para aprofundar a "parceria estratégica" em "questões internacionais". ABANDONO No mesmo jornal estatal, outra reportagem relata como como a chinesa Baosteel "abandonou" uma joint venture com a Vale para uma siderúrgica no Brasil. Mas "não é o fim para os sonhos da Baosteel no exterior". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Governo vira acionista de fabricante de armamento Próximo Texto: Elio Gaspari: Não eram sapatos gastos, eram história Índice |
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