DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

O juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Cuiabá, minimizou ontem a condição imposta pelo Uruguai para a extradição de João Arcanjo Ribeiro. Silva cobrou uma atitude mais firme do Brasil para apressar o retorno de Ribeiro ao país.
Segundo ele, houve um equívoco do juiz uruguaio caso ele tenha entendido que Ribeiro foi julgado à revelia. "Ele foi ouvido no Uruguai e nada disse por uma decisão sua." Silva disse que a ausência do advogado brasileiro no depoimento de Ribeiro no Uruguai foi normal, dentro das relações entre países.
Para o juiz federal, o governo brasileiro precisa "jogar mais duro" com o governo uruguaio para a concretização da extradição.
No Ministério da Justiça, a informação era que até ontem o Uruguai não havia enviado cópia de decisão. Só uma semana após a sentença é que o ministério foi informado da atitude do Uruguai.
Segundo o Ministério da Justiça, a promessa do Uruguai é que até a próxima semana cópia da decisão será enviada ao Brasil. (JM)


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