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São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2003

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OUTRO LADO

Ex-governador afirma que quis evitar burocracia

DA SUCURSAL DO RIO

A assessoria de imprensa do ex-governador Anthony Garotinho (PSB) informou que a decisão de baixar o decreto em benefício do setor de jóias mesmo sem convênio com o Confaz ou aprovação da Assembléia Legislativa foi para evitar a burocracia estatal.
"O setor dizia que iria quebrar e que, se não houvesse a redução do ICMS, eles sairiam do Rio. A gente tinha de manter a economia funcionando. Se a gente recorresse à burocracia, à Assembléia Legislativa, não tinha mais setor [no Rio]", disse Carlos Henrique Vasconcelos, assessor de Garotinho.
O Palácio Guanabara informou que a governadora Rosinha Matheus (PSB) não iria comentar o decreto nem as doações de campanha recebidas da Ajorio. O TRE informou que a prestação de contas de campanha de Rosinha foi aprovada.
A presidente da Ajorio, Carla Pinheiro, disse que não há ligação entre a redução de ICMS e as doações para a campanha da governadora. Ela afirmou que a entidade não doou verbas próprias, mas só repassou dinheiro arrecadado com doações de empresários à campanha.
Sobre a jóia, disse ser comum que empresários presenteiem pessoas públicas com seus produtos. "Não há vitrine melhor", afirmou a empresária.


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