DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio, o desembargador Celso Guedes negou qualquer envolvimento com a quadrilha ligada à máfia dos bingos, lembrando que deu sentença contrária aos interesses do desembargador Ernesto Dória.
Guedes ressaltou que sua decisão foi confirmada posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. Ele admitiu que conhecia Dória, mas devido a contatos meramente formais na magistratura, sem qualquer vínculo de amizade.
O desembargador do TJ do Rio reconheceu que de fato recebeu o advogado mencionado por Dória na conversa captada pela Polícia Federal. Destacou, contudo, que na época ocupava a segunda-vice-presidência do tribunal, sendo praxe nessa função receber advogados.
Sobre o caso da juíza Sônia Maria Garcia, da 4ª Vara de Família de São Gonçalo (RJ), a assessoria de imprensa do TJ do Rio orientou a reportagem a ligar para o fórum onde a juíza está lotada. Ninguém, no entanto, atendeu às chamadas.
A Folha procurou a assessoria de imprensa da Justiça Federal de São Paulo e informou as menções no relatório da PF ao juiz Djalma Moreira Gomes. Assessoria não telefonou de volta até o fechamento desta edição.


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